quinta-feira, 26 de abril de 2012

Novo Código Florestal é prejudicial ao meio ambiente

legislação florestal

Novo Código Florestal derrota governo e meio ambiente


Texto de contornos ruralistas desagrada ao governo, que defendia proposta do Senado; agora Dilma Rousseff deve decidir se vai sancionar a nova lei, que enfraquece a proteção ambiental


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Vanessa Barbosa
Exame.com - 26/04/2012




Há mais de uma década em tramitação no Congresso, o texto que reformula o Código Florestal brasileiro foi finalmente votado ontem na Câmara dos Deputados, gerando um resultado de sabor amargo para o governo e com potênciais efeitos negativos para o meio ambiente.

O relatório do deputado Paulo Piau foi aprovado, segundo o placar, por 274 votos a favor, enquanto a proposta que mais agradava a presidente Dilma Rousseff - o texto aprovado no Senado em dezembro, com maiores salvaguardas ambientais - contabilizou apenas 184 votos de apoio.

A derrota na Câmara não impede contudo que a presidente vete a proposta e edite uma medida provisória, que atenda ao seu ponto de vista quanto aos temas mais polêmicos e também sensíveis ao meio ambiente.

Entre os pontos espinhentos aprovados pelos deputados, mas que desagradam ao governo, está a diminuição do limite de recuperação de vegetação em áreas de preservação permanente (APPs).

O novo Código Florestal estabelece que propriedades rurais localizadas próximas a pequenos rios, de até 10 metros de largura, terão de recuperar uma faixa de 15 metros em cada margem. Porém, o texto de Piau não contempla regras de recomposição de mata para propriedades agrícolas em rios mais largos - ao contrário do texto do Senado, que previa a obrigatoriedade de recomposição de uma faixa de mata entre 30 e 100 metros para rios com mais de 10 metros de largura.

Na noite de ontem, o governo amargou outras derrotas durante a votação de destaques dos partidos feitos ao projeto. O novo Código Florestal retirou a proteção dos apicuns e salgados, locais próximos à praia onde é feita, por exemplo, a carcinicultura (produção de camarão). Segundo o texto, essas regiões deixaram de ser classificadas como APPs, perdendo a proteção legal.

O problema, para os ambientalistas, é que o apicum e o salgado são considerados como pertencentes ao ecossistema manguezal, e, portanto, desempenham papel fundamental na preservação do bioma.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Dia da Terra - 22 de abril

Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Planeta sobre um fundo azul.O Dia da Terra foi criado pelo senador americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970.Tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.[editar] HistóriaO evento foi a culminação de uma série de tendências que começaram nos anos 50 em que os cientistas começaram notar como a industrialização impactava o ecossistema da Terra. Então, em 1962, o livro inovador de Rachel Carson “Silent Spring”, que documentou os efeitos dos inseticidas no ambiente, causou uma sensação internacional e conduziu-a eventualmente à proibição do DDT nos Estados Unidos.Em 1970, a preocupação com o crescimento populacional, a fome em massa, a poluição do ar e da água o grupo se uniu num movimento para apoiar um ambiente mais limpo e saudável.Tudo isto e mais está no filme “Earth Days”, que foi mostrado em PBS’American Experience em 19 de Abril dirigido por Robert Stone o filme mostra não somente como o movimento verde começou, mas os sucessos e falhas desde o dia seminal em 1970.“O que nós estávamos a tentar fazer éra criar uma consciência pública totalmente nova que causasse a mudança das regras do jogo” disse Denis Hayes, coordenador nacional do Dia da Terra.Hayes é um dos ativistas ambientais chaves de uma dúzia, entrevistados no documentário Miller-McCune.E com mais três deles pediu para avaliar o estado do ambientalismo em 2010• Paul Ehrlich foi o autor do livro best-seller “A bomba da população” em 1968 É atualmente o professor de estudos de população e presidente do “Centro de biologia da conservação na Universidade de Stanford”.Stephanie Mills tornou-se famosa graças a um discurso de abertura 1969 do seu colégio, "O futuro é uma farsa cruel”. Ela é editora e escritora filiada ao “Planned Parenthood” e atualmente é uma defensora de bio-regionalismo, um movimento, dedicado a culturas sustentáveis e locais.Denis Hayes era o organizador principal do dia de terra original. Desde então Incentiva a Energia Solar e continua a presidir o conselho da rede internacional do “Dia de terra”A primeira manifestação teve lugar em 22 de abril de 1970. Foi iniciada pelo senador Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental. Para esta manifestação participaram duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. A pressão social teve seus sucessos e o governos dos Estados Unidos criaram a Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente.Em 1972 celebrou-se a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo, cujo objetivo foi sensibilizar os líderes mundiais sobre a magnitude dos problemas ambientais e que se instituíssem as políticas necessárias para erradicá-los.O Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não está regulada por somente uma entidade ou organismo, tampouco está relacionado com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas.O Dia da Terra refere-se à tomada de consciência dos recursos na naturais da Terra e seu manejo, à educação ambiental e à participação como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis.No Dia da Terra todos estamos convidados a participar em atividades que promovam a saúde do nosso planeta, tanto a nível global como regional e local."A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos. A Terra mesma está viva. Somos partes de um universo em evolução. Somos membros de uma comunidade de vida independente com uma magnífica diversidade de formas de vida e culturas. Sentimo-nos humildes ante a beleza da Terra e compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser..."Surgiu como um movimento universitário, o Dia da Terra converteu-se em um importante acontecimento educativo e informativo. Os grupos ecologistas utilizam-no como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, água e solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas, e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se este dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas. Estas soluções incluem a reciclagem de materiais manufaturados, preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos danosos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas tropicais e a proteção de espécies ameaçadas. Por esta razão é o Dia da Terra.Este dia não é reconhecido pela ONU e também não é um feriado em nenhum país da Terra.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Língua portuguesa elimina candidatos a estágio

LIGIA TUON Ter fluência em várias línguas, intercâmbio no exterior, cursos de especialização ou domínio perfeito do Pacote Office. Todas essas qualidades podem ser desperdiçadas em uma seleção para estágio se o estudante não souber falar ou escrever o português corretamente. A deficiência é cada vez mais presente no mercado, segundo recrutadores. Tanto que pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) mostra que 40% dos candidatos são reprovados no teste justamente por isso. Essa falha é vista também em profissionais mais experientes. O problema é considerado tão grave para algumas funções que, mais do que servir como critério de desempate, pode eliminar candidatos da disputa. “O português é fator decisivo para que o candidato se saia bem no processo seletivo, antes de qualquer outra língua”, afirma a supervisora de seleção e recrutamento do Nube, Aline Barroso.Segundo ela, o português fraco é uma das maiores deficiências dos candidatos.Os alunos de artes e design são os que mais erram – eles têm 70,59% de incorreções nos testes. Mas os mais eliminados são os estudantes de comunicação, com 43,67% de reprovações, já que nessa área o domínio do idioma é imprescindível.“Por outro lado, estudantes de engenharia e direito são os que mais se saem bem, com índice de acerto de 74,85% e 82,94%, respectivamente”, diz.Segundo Gilberto Cavicchioli, professor da ESPM no curso de pós-graduação nas disciplinas de gestão de pessoas, a maioria dos erros é dos candidatos mais jovens e a tolerância das empresas para isso é bem pequena. “O problema com os jovens pode estar ligado ao ‘linguajar de computador’, ou seja, abreviações e gírias que usam para conversar nas redes sociais. São erros de português muito básicos, o que faz com que as empresas interpretem isso de forma muito negativa”, diz. Mais leituraCavicchioli alerta também que um erro de português pode atrapalhar um currículo mais encorpado. “As pessoas devem tomar muito cuidado com isso. A dica é que invistam mais tempo na leitura, principalmente, de escritores mais conceituados.”A psicóloga Regiane Pinheiro, que atua no setor de recrutamento de empresas há 15 anos, diz que a dificuldade com o português, além dos erros de ortografia, também está relacionada à baixa qualidade das redações. “Lidamos muito com ausência de parágrafos, abreviação inadequada, ausência de concordância verbal, falta de organização de ideias e desenvolvimento do tema”, conta. Regiane afirma que já encerrou processos seletivos sem a contratação por conta do nível dos candidatos na comunicação escrita.Marcelo Maron, diretor executivo de um grupo que preferiu não ter o nome divulgado, afirma que o português é um dos maiores problemas de quem concorre a uma vaga de emprego. “Muitas vezes a pessoa é eliminada do processo seletivo por causa disso. É um fator decisivo. Hoje as pessoas se falam muito por e-mail no ambiente profissional. Funcionário que não sabe escrever não cresce.”

terça-feira, 3 de abril de 2012

É possível, acredite!

Jovem da periferia de SP passa em Harvard e outras 5 universidades dos
EUA
Tábata Pontes já estava estudando na USP; ela é filha de cobrador de ônibus
e uma vendedora de flores
03 de abril de 2012 20h 08
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Felipe Oda, do Jornal da Tarde
Uma medalhista olímpica brasileira, vinda da rede
pública de ensino, está prestes a trocar o Brasil pelos Estados Unidos. Tábata
Amaral de Pontes, de 18 anos, tem mais de 30 medalhas no currículo, entre
competições nacionais e internacionais de física, matemática, química e
astronomia, como
mostrou o Jornal da Tarde em fevereiro
. À época, a notícia era a
aprovação dela na Universidade de São Paulo.
Veja
também: ENTREVISTA:
Tábata fala sobre como se preparou para o vestibular

André Lessa/AE-7/2/2012
Estudante tem mais de 30 medalhas em
olimpíadas escolares
Agora, o leque de opções aumentou. Filha de um cobrador de ônibus e de uma
vendedora de flores, moradores da periferia de São Paulo, no extremo da zona
sul, Tábata foi aprovada em seis universidades norte-americanas: Harvard,
Caltech, Columbia, Princeton, Yale e Pennsylvania. Ela concluiu o ensino médio
no Etapa, como bolsista.
A felicidade de Tábata só não é maior porque a confirmação da aprovação em
Harvard, na quinta-feira, foi recebida três dias antes do falecimento de seu
pai. Por conta disso, a jovem não pôde conversar com a reportagem.
Em fevereiro, antes de conhecer os resultados das universidades americanas,
Tábata disse ao JT que a experiência poderia ajudá-la a contribuir com
“a educação no País”. Ela é fundadora do programa Vontade Olímpica de Aprender,
(VOA) que dá aulas de matemática para alunos de colégios públicos. À época,
chegou a comentar: “parece impossível passar, mas esse é o meu sonho”.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

SEXO É CULTURA

SEXO É CULTURA Você sabia que antigamente, na Inglaterra, as pessoas que não fossem da família real tinham que pedir autorização ao Rei para terem relações sexuais? Por exemplo: quando as pessoas queriam ter filhos, tinham que pedir consentimento ao Rei, que, então, ao permitir o coito, mandava entregar-lhes uma placa que deveria ser pendurada na porta de casa com a frase ' Fornication Under Co...nsent of the king' (fornicação sob consentimento do rei) = sigla F..U..C.K.., daí a origem da palavra chula FUCK. Já em Portugal, devido à baixa taxa de natalidade, as pessoas eram obrigadas a ter relações: 'Fornicação Obrigatória por Despacho Administrativo' = sigla F.O.D..A., daí a origem da palavra FODA. Por sua vez, quem fosse solteiro ou viúvo, tinha que ter na porta a frase: 'Processo Unilateral de Normalização Hormonal por Estimulação Temporária Auto-induzida' = sigla P.U.N.H.E.T.A. Vivendo e aprendendo... A gente pode até dizer palavrão, mas com conhecimento e cultura é outra coisa!

domingo, 1 de abril de 2012

As escamas do peixe

Diário de Biologia As escamas do peixe tem como principal função a proteção contra ferimentos, ação de fungos, bactérias e parasitas. As escamas são sobrepostas isso faz com que o corpo do peixe seja liso, mas ao mesmo tempo o torna resistente. Também permitem que o peixe se movimente vertical e horizontalmente na água com mais facilidade. A disposição delas permite peixe muita flexibilidade para o movimento.