terça-feira, 30 de outubro de 2012

O que tem dentro dos planetas?

 


 
Raramente as pessoas pensam sobre isso, mas o fato é que vivemos apenas na superfície da Terra, um planeta muito grande composto de vários elementos.
Muitos devem se lembrar das aulas de ciência dos primeiros anos escolares, em que aprendíamos que a Terra tem camadas, como a crosta, o manto e o núcleo. Então é isso que todos os planetas têm? O que há dentro dos planetas?
O nosso sistema solar, por exemplo, possui um diversificado leque de ingredientes. Planetas terrestres ou rochosos, gasosos, planetas anões, satélites, cometas… Todos formados por variados componentes e distribuídos numa extensa região de quase vinte bilhões de quilômetros.
Os nossos planetas diferem entre em si em alguns quesitos, mas também possuem uma série de elementos em comum. Nesse artigo, vamos falar um pouco sobre os mundos terrestres, e sobre o que há dentro deles (pelo menos que temos conhecimento).

Planetas terrestres

Os planetas são corpos celestes cuja massa não é suficiente para gerar energia como as estrelas. Eles estão orbitam ao redor de uma. Os planetas do nosso sistema orbitam o sol, uma estrela anã amarela.
Os planetas telúricos, interiores ou terrestres são os que apresentam massa pequena, grande densidade, pequena distância do sol, poucos ou nenhum satélite e são compostos de elementos pesados.
  • Mercúrio: Mercúrio tem uma densidade média de 5.430 kg por metro cúbico, tornando-o o segundo mais denso do sistema solar depois da Terra. Estima-se que Mercúrio, como a Terra, tenha um núcleo ferroso, o que significa que é feito de ferro, com um tamanho equivalente a dois terços a três quartos do raio global do planeta. Esse núcleo é provavelmente composto por uma liga de ferro-níquel coberta por um manto e uma crosta superficial.
  • Vênus: Acredita-se que a composição do planeta Vênus é semelhante à da Terra. Sua crosta se estende a cerca de 10 a 30 km abaixo da superfície, e o manto atinge uma profundidade de cerca de 3.000 km. O núcleo planeta é feito de uma liga de ferro-níquel líquido. Sua densidade média é de 5.240 kg por metro cúbico.
  • Terra: Nosso planeta é composto por três camadas separadas – uma crosta, um manto e um núcleo (em ordem decrescente a partir da superfície). A média da espessura da crosta varia de 30 km na terra a 5 km no fundo do mar. O manto estende-se logo abaixo da crosta para cerca de 2.900 km de profundidade. O núcleo abaixo da manta começa a uma profundidade de cerca de 5.100 km, e compreende um núcleo exterior (liga de níquel-ferro líquido) e um núcleo interior (liga de níquel-ferro sólido). A crosta é composta principalmente de granito, no caso da terra, e basalto, no caso dos fundos marinhos. O manto é composto principalmente por peridotito e sais minerais de alta pressão. A densidade média da Terra é de 5.520 kg por metro cúbico.
  • Marte: Marte tem cerca de metade do diâmetro da Terra. Devido ao seu pequeno tamanho, acredita-se que o centro marciano tenha esfriado. Sua estrutura geológica é principalmente de rocha e metal. O manto abaixo da crosta é constituído de óxido de ferro-silicato. O núcleo é feito de uma liga de níquel-ferro e sulfureto de ferro. A densidade média do planeta é de 3.930 kg por metro cúbico.

Plutão

Ok, o Plutão é o diferente dessa lista porque foi “rebaixado” a planeta anão, e porque fica bem mais longe do sol. Mais intrigante ainda é o fato de que a estrutura de Plutão não é muito bem compreendida.
Sua superfície é coberta com metano congelado, que tem uma coloração brilhante. No entanto, com exceção das calotas polares, a superfície de metano congelado fica vermelha escura quando eclipsada pela lua Charon. A densidade média de Plutão é de 2.060 kg por metro cúbico. Essa densidade média baixa sugere que o planeta seja uma mistura de gelo e rocha.[LiffesLittleMyteries, USP]

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Combustível a partir do ar – será essa a principal questão?

 


A notícia
Como o noticiado aqui no hypescience, ou ainda:
“Cientistas transformaram ar em combustível” (segundo o jornal Independent em sua manchete do dia 20/10 citando especialistas britânicos).
Sendo que Daily Telegraph classificou a descoberta como ‘revolucionária’ e o tabloide Daily Mail, afirma que tal descoberta “promete resolver a crise energética global.”
Mas será que a questão principal se resume apenas na produção de combustíveis e na crise energética mundial?

O Processo

A pequena empresa britânica Air Fuel Synthesis anunciou ter desenvolvido uma tecnologia que possibilita a produção de um combustível a partir de ar e água. Mas especificamente a partir de hidrogênio extraído do vapor d’água por eletrólise e do gás carbônico extraído da atmosfera por lavagem alcalina.
O processo central é bem conhecido e se fundamenta num conceito amplamente estudado por centros de pesquisas em diversos países tais como o Centro de Tecnologia Industrial de Tokushima, no Japão, e o Centro de Estudos de Materiais Freiburg, na Alemanha.
Consiste basicamente na hidrogenação do gás carbônico e sua consequente transformação em formol e depois em metanol, o que pode ser equacionado de forma simplificada:

O metanol por sua vez poderia ser utilizado diretamente como combustível ou como ponto de partida para cadeias de produção capazes de gerar outros combustíveis ou matérias-primas que venham substituir aquelas obtidas do petróleo.
Tal processo teve o respaldo da sociedade de engenheiros Institution of Mechanical Engineers, de Londres, posto que ao mesmo tempo, que tende a “livrar” o ar do excesso de gás carbônico (um dos vilões do agravamento do efeito estufa) propõe um possível substituto do petróleo.
“Podemos mudar a economia de um país permitindo que ele produza seu próprio combustível”, explicou Peter Harrison, diretor da Air Fuel Synthesis ao Independent.
Mesmo com o uso de conceitos já amplamente conhecidos os resultados da Air Fuel Synthesis chamaram a atenção porque a empresa conseguiu criar um pequeno protótipo de “refinaria” no qual a produção é feita de forma constante, com o propósito de em dois anos, construir uma planta piloto capaz de produzir uma tonelada desse combustível por dia.
Segundo Harrison, a ideia principal é erguer, em até 15 anos uma refinaria em escala comercial – evidentemente existem muitos obstáculos técnicos e comerciais ainda a serem vencidos.

A Polêmica

Porém nem todos estão tão otimistas com a iniciativa. O engenheiro químico e especialista em energia limpa Paul Fennell, do Imperial College London, explica que, o gargalo de tal processo continua sendo a produção massiva de gás hidrogênio, que por eletrólise requer um consumo igualmente massivo de energia elétrica.
“Trata-se de um processo custoso e que não compensa esse gasto de energia”, opinou Fennell em entrevista à BBC Brasil.
Para ele, faria mais sentido, do ponto de vista de eficiência energética, utilizar a energia elétrica sem intermediários – ou seja – investir no desenvolvimento de formas alternativas de transporte usando a eletricidade diretamente.
“A ideia de desenvolver novas técnicas de produção de combustíveis líquidos pode parecer atraente à primeira vista, tendo em vista que não requer mudanças significativas nas estruturas e sistemas de transporte utilizados atualmente”, afirma Fennel. “Mas isso não significa que tal opção seja a mais eficiente ou a mais limpa – afinal, quando o novo combustível é queimado os poluentes voltam para a atmosfera”.

A reflexão

Polêmicas à parte é importante destacar que além da produção de combustíveis o petróleo também é uma fonte importante de matérias-primas para um sem número de aplicações; que vai desde fibras têxteis, por exemplo, até produtos farmacêuticos.
Um dia a sociedade como um todo irá perceber que o petróleo sempre foi um item precioso demais para ser queimado.
Sem dúvida é tranquilizador perceber que mais uma alternativa está em andamento para quando o petróleo acabar, ou, muito antes disso, quando seu preço atingir patamares proibitivos.
Em resumo, o mais importante a meu ver de todo o noticiado está nessas linhas:
- Em alguns anos será possível remover o excesso do gás carbônico da atmosfera e com isso obter continuamente matérias-primas essenciais que hoje obtemos de fontes não-renováveis e que estão na iminência de acabar.
E você meu caro leitor, o que pensa a respeito?
[Imagem e fonte: BBC]

Idade da primeira relação sexual influencia satisfação amorosa na vida adulta

 


 
Um estudo da Universidade do Texas em Austin (EUA) descobriu que o momento da primeira relação sexual de uma pessoa pode influenciar sua vida romântica na idade adulta.
Os pesquisadores queriam descobrir se o início da vida sexual na adolescência podia prever o futuro romântico das pessoas – se elas casariam ou viveriam com seus parceiros, o número de parceiros românticos que teriam, se estariam satisfeitos com seu relacionamento, etc – mais tarde na vida adulta.
Para tanto, um grupo de psicólogos liderados pela principal autora do estudo, Paige Harden, analisou 1.659 pares de irmãos do mesmo sexo que foram seguidos desde a adolescência (cerca de 16 anos) até a idade adulta jovem (cerca de 29 anos).
Cada irmão foi classificado como tendo uma primeira relação sexual precoce (menos de 15 anos), em tempo (15 a 19 anos), ou tardia (mais de 19 anos).
Os que tiveram uma primeira experiência sexual tardia foram associados com maior escolaridade e maior renda familiar na idade adulta. Também eram menos propensos a se casar e tiveram menos parceiros românticos na idade adulta.
Entre os participantes que eram casados ou viviam com um parceiro, a iniciação sexual mais tardia foi associada a níveis significativamente mais baixos de insatisfação no relacionamento na vida adulta.
Eles eram mais propensos a dizer que estavam satisfeitos com a forma como eles e seus parceiros resolviam conflitos, a relatar que seus parceiros lhes davam amor e carinho, e a dizer que gostavam de fazer coisas do dia-a-dia com os seus parceiros.
As associações continuaram as mesmas depois que os cientistas levaram fatores genéticos e ambientais em conta, e não pode ser explicada por diferenças na escolaridade, renda ou religiosidade na vida adulta, ou por diferenças de envolvimento amoroso, índice de massa corporal ou atratividade na adolescência.
Isso significa que o momento da primeira relação sexual prediz a qualidade e a estabilidade dos relacionamentos românticos na idade adulta e que, quanto mais tarde for esse momento, melhor pode ser para a pessoa.

Prejuízo x benefício

Não é comum se ouvir dizer que os jovens de hoje andam muito precoces ou até mesmo amorais. Eles se engajam em mais comportamentos de risco e namoram e transam mais cedo do que se costumava antigamente.
Mas em até que ponto a experiência sexual precoce pode prejudicar os adolescentes?
No novo estudo, participantes que tiveram experiências precoces ou no tempo considerado mais adequado foram em grande parte indistinguíveis.
Os dados, então, sugerem que o início sexual precoce não é tanto um fator de risco quanto o início tardio é um fator “protetor” para moldar a vida romântica na idade adulta.
Além disso, estudos anteriores descobriram que a relação sexual mais precoce nem sempre está associada com resultados negativos. Adolescentes que tiveram sua primeira relação sexual mais cedo na vida, mas dentro de um relacionamento de namoro, tinham menores níveis de comportamentos delinquentes, por exemplo.

Quanto mais tarde, melhor?

Vários mecanismos podem explicar a relação entre iniciação sexual tardia e felicidade no amor na vida adulta.
É possível, por exemplo, que as pessoas que têm seu primeiro encontro sexual mais tarde na vida também têm certas características que afetam ambos o atraso sexual e a qualidade do relacionamento. Por exemplo, essas pessoas são mais maduras, seguras, etc.
Elas também poderiam ser mais exigentes na escolha de parceiros amorosos e sexuais, resultando em uma relutância em entrar em relacionamentos íntimos a menos que esses sejam muito satisfatórios.
Também é possível, no entanto, que as pessoas que têm a sua primeira relação sexual mais tarde simplesmente tenham passado por experiências diferentes, evitando primeiros encontros que poderiam ter efeitos prejudiciais mais tarde.
Por fim, Harden afirma que é possível que os indivíduos que têm relacionamentos íntimos apenas mais tarde, depois de terem acumulado maturidade cognitiva e emocional, podem ter melhores habilidades de relacionamento do que os indivíduos que entram em relações íntimas enquanto ainda são adolescentes (e imaturos).
Pesquisas futuras podem ajudar a identificar quais desses mecanismos realmente influencia a relação entre o momento da primeira experiência sexual e futuros resultados românticos.[ScienceDaily, TOI, HP, Futurity]

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Teste de daltonismo

Mais uma para testar o daltonismo:
Quem não tem problema de visão enxerga o número 5.
Se você vê o número 2 você pode ser daltônico. Procure o oftalmologista!

Pesquisadoras brasileiras: assar a comida aumentou nossos cérebros

 


 
Um novo estudo das pesquisadoras brasileiras Karina Fonseca Azevedo e Suzana Herculano Houzel, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, confirma que os seres humanos evoluíram cérebros maiores porque aprenderam a cozinhar seus alimentos.
A hipótese de que cozinhar nos tornou os humanos que somos hoje não é nova. Ela tem sido defendida pelo antropólogo Richard Wrangham há um tempo, que argumenta que cozinhar ofereceu um impulso nutricional que aumentou o tamanho do nosso cérebro e nos deu mais tempo para outras atividades, como a caça e a vida social. Estas atividades, por sua vez, aumentaram ainda mais nossa inteligência.
O estudo recente das cientistas brasileiras vai um pouco além para provar essa teoria. “Outros grupos já haviam indicado que o cérebro custa caro em termos de energia e sugerido que esse custo teria influenciado nossa história evolutiva, mas ninguém havia ainda determinado se esse custo era de fato relevante e limitante em termos fisiológicos”, explicou Suzana, em entrevista à Folha de São Paulo.

Fisiologia x evolução

Entre os grandes primatas, parece haver uma oposição entre o desenvolvimento corporal e o cerebral. Os gorilas, por exemplo, são os maiores primatas do mundo – um macho da espécie pode ser até três vezes maior do que um homem e, ainda assim, seus cérebros são menores e tem um terço da quantia de neurônios do que a encontrada no cérebro humano.
De acordo com os especialistas, nossas habilidades mais sofisticadas provavelmente não são o resultado de um “cérebro supostamente maior dado o tamanho do nosso corpo”, mas sim do número absoluto de neurônios: existem cerca de 86 bilhões no cérebro humano, contra uma média de 33 bilhões nos gorilas, por exemplo.
Mas o nosso cérebro cheio de neurônios gasta muita energia. Apesar de equivaler a 2% da nossa massa corporal, ele consome 20% da energia do nosso corpo. A energia necessária para manter milhões de neurônios funcionando é alta e, em alguns casos, vale mais a pena gastá-la em outros órgãos.
As pesquisadoras fizeram uma contagem do número de neurônios nos cérebros de diversos primatas, e os resultados mostraram que a única maneira pela qual os primeiros seres humanos teriam conseguido evoluir cérebros maiores (e mais neurônios) era se encontrassem uma maneira de obter mais energia do alimento que comiam, ou seja, se o cozinhassem.
Cozinhar o alimento faz com que ele quebre de forma semelhante à digestão. Assim, os animais que comem alimentos cozidos não tem que gastar tanta energia digerindo-o como os animais que os comem crus.
Também, aprender a cozinhar o alimento permitiu que os primeiros humanos tivessem mais tempo para se envolver em outras atividades além de comer, o que eventualmente levou ao desenvolvimento de cérebros maiores.

A pesquisa

As cientistas compararam a quantidade e os tipos de alimentos que diversos primatas consomem com a quantidade de energia necessária para abastecer seus cérebros. Elas também contaram os neurônios nos cérebros das diferentes espécies, e calcularam quanto tempo cada uma investia na alimentação para manter seus tamanhos cerebrais.
Os gorilas gastam, em média, 8,8 horas por dia comendo, os orangotangos 7,8 horas e os chimpanzés 7,3. Nesse ritmo, os humanos precisariam comer quase nove horas e meia todos os dias se não cozinhassem seus alimentos.
Como resultado, as pesquisadoras determinaram que o tamanho do cérebro de um animal está diretamente relacionado com a quantidade de neurônios que ele tem. Por sua vez, o número de neurônios em um cérebro é diretamente proporcional ao número de calorias necessárias para mantê-lo.
Aplicando essa descoberta aos primeiros humanos (Paranthropus Boise, Homo habilis e Australopithecus afarensis), Karina e Suzana calcularam que cada um teria que gastar cerca de sete horas por dia comendo apenas para manter o tamanho do seu cérebro.
Elas sugerem que, ao invés disso, o homem primitivo aprendeu a cozinhar, o que resultou em muito menos tempo dedicado a comer, e muito mais tempo para socializar e se engajar em outras atividades que, ao longo do tempo, levaram a tamanhos maiores de cérebro, alimentados pela comida cozida.
Os ancestrais dos humanos modernos que surgiram há 1,8 milhão de anos foram provavelmente os responsáveis por dominar o fogo e cozinhar os primeiros pedaços de carne e vegetais que antes eram consumidos crus.
Com o cozimento, o homem se tornou capaz de digerir mais calorias a partir da mesma quantidade de comida, podendo gastar esse “excesso” de energia no desenvolvimento de novos neurônios. Isso, mais as outras atividades que passamos a exercer durante o dia, criaram uma pressão evolutiva levou ao aumento gradual do nosso cérebro.[MedicalXpress, PrimeiraEdicao, Abril, WorldScience, POPSCI]

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Quais os riscos de fazer uma tatuagem?

 


Hoje em dia, é muito fácil fazer uma tatuagem. Mas não deveria ser tão simples assim: a tatuagem é uma marca permanente feita sobre a nossa pele, marca que é muito difícil de ser retirada em caso de arrependimento.
Portanto, antes de você correr modificar seu corpo, pense bem e considere todos os riscos e consequências envolvidos em se fazer uma tatuagem. Garanto que tem muita coisa que você ainda não sabia.

O que é tatuagem?

Uma tatuagem é um desenho feito com pigmentos inseridos através de picadas na camada superior da pele. Tipicamente, o tatuador usa uma máquina pequena de mão que atua muito como uma máquina de costura, usando uma ou mais agulhas para perfurar a pele repetidamente.
A cada furo, as agulhas inserem na pele minúsculas gotas de tinta. O processo, feito geralmente sem anestésicos, causa pequeno sangramento e dor, que pode variar de leve a forte.

Maior de idade

O primeiro passo para se considerar fazer uma tatuagem é ser maior de idade. O Brasil ainda não tem uma lei federal, ou seja, única, sobre tatuagem em crianças e adolescentes, mas muitos estados a proíbem.
Por exemplo, São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus proíbem menores de 18 anos de fazer tatuagem, mesmo com autorização dos pais. Em Santa Catarina e em Porto Alegre, com 16 anos e autorização dos pais, os menores podem fazer tatuagem. Em Curitiba, Juiz de Fora, Recife e Cuiabá, se a família permitir, não tem restrição de idade.
Se informe no seu estado qual a lei vigente. Mas, acima de tudo, não custa esperar até ter 18 anos. As chances são de que você estará mais maduro e seguro de que é isso que você quer. Bem melhor do que desenhar uma folha de maconha no braço ou tatuar “Seu nome” no peito e depois ter que viver com isso para sempre (exemplos de casos reais que chegaram até a polícia em São Paulo e em Minas Gerais; no primeiro caso, o tatuador da menina de 11 anos foi preso, e no segundo, a família do garoto de 14 anos recebeu indenização do tatuador).

Permanente

O segundo fator a se considerar é: o quanto você deseja uma tatuagem? Antes de fazer uma, pergunte-se se você realmente quer investir em arte corporal permanente.
Se você está inseguro ou preocupado de que possa se arrepender um dia, espere e leve mais tempo para pensar sobre isso. Não se permita ser pressionado para fazer uma tatuagem, e não faça uma tatuagem se você estiver sob a influência de álcool ou drogas.
Se você decidir ir em frente com a tatuagem, considere coisas como escolher o local da tatuagem com cuidado. Lembre-se que ela pode até mesmo atrapalhar a conquista de uma vaga de emprego. Considere se você quer que ela seja visível ou possivelmente escondida sob a roupa. Lembre-se também que o ganho de peso, incluindo gravidez, pode distorcer a tatuagem ou afetar sua aparência.

Riscos

Quer mesmo mesmo mesmo fazer uma tatuagem? Tudo bem. Mas considere também os riscos que você estará correndo, por mais baixos que alguns sejam:
  • Reações alérgicas: corantes usados em tatuagem, especialmente vermelhos, verdes, amarelos e azuis, podem causar reações alérgicas na pele, como uma comichão no local da tatuagem. Isso pode ocorrer até mesmo anos depois de fazer a tatuagem.
  • Infecções na pele: infecções que podem causar vermelhidão, inchaço, dor e pus são possíveis após uma tatuagem.
  • Outros problemas de pele: em alguns casos, granulomas podem se formar em torno da tinta da tatuagem. Você também estará sujeito à formação de quelóides, áreas elevadas causadas por um crescimento excessivo da pele da cicatriz.
  • Doenças transmitidas pelo sangue: se o equipamento utilizado para criar a sua tatuagem estiver contaminado com sangue infectado, você pode contrair várias doenças transmissíveis pelo sangue, como tétano, hepatite B e hepatite C. Isto pode ocorrer quando o tatuador utiliza o mesmo potinho de tinta para mais de um cliente ou caso não esterilize o equipamento em autoclave.
  • Complicações em caso de ressonância magnética: raramente, tatuagens ou maquiagem permanente podem causar inchaço ou ardor nas áreas tatuadas durante exames de ressonância magnética. Em alguns casos, os pigmentos de tatuagem podem interferir com a qualidade da imagem, dificultando o diagnóstico de alguma condição de saúde.
Medicação ou outro tratamento, incluindo possível remoção da tatuagem, pode ser necessário se você experimentar uma reação alérgica à tinta da tatuagem, ou se você desenvolver uma infecção ou outro problema de pele perto de uma tatuagem.

Precauções

Entende os riscos e as consequências de se fazer uma tatoo, e quer mesmo assim? Então tome certas precauções, como escolher bem o tatuador. Não tente fazer a tatuagem ou permitir que um amigo não treinado a faça. Vá a um estúdio de tatuagem respeitável que empregue somente funcionários devidamente treinados.
No caso do Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estabeleceu um “guia” de recomendação técnica quanto a estúdios de tatuagem e piercing. Considerando todos os riscos envolvidos, a Anvisa aprovou uma Norma Técnica para o funcionamento dos estabelecimentos que realizam procedimentos de pigmentação artificial permanente da pele e colocação de adornos, que incluem ter uma alvará sanitário/licença sanitária, possuir local adequado e salubre e usar artigos descartáveis e esterilizados (consulte esse documento completo aqui). Antes de fazer uma tatuagem, verifique se o seu estúdio possui essa licença e obedece a essas recomendações.
Além disso, fique de olho no tatuador: mesmo que aparentemente ele cumpra as recomendações, veja se ele as está aplicando em você, ou seja, verifique se o tatuador lavou as mãos antes de tocar em você, se está usando um novo par de luvas para cada procedimento, se está usando equipamento adequado, se removeu a agulha de um pacote fechado, se esterilizou equipamentos não descartáveis usando uma máquina de esterilização por calor (autoclave), se gavetas, mesas e pias estão desinfetadas, etc.

Se arrependeu ou teve complicações?

Se você acha que sua tatuagem pode estar infectada ou se está preocupado que sua tatuagem não está sarando corretamente (por exemplo, está formando quelóides), contate um médico.
Se você estiver interessado em remoção da tatuagem, pergunte a um dermatologista sobre cirurgia a laser ou outras opções.[MayoClinic]

Lentes de contato de células-tronco curam cegueira com menos de 2 horas no hospital

 

lente de contato celulas tronco
 
Três australianos recuperaram a visão através de suas próprias células-tronco e lentes de contato comuns. Apesar de a nova técnica ter sido usada para reverter doenças da córnea, ela promete ser um tratamento rápido, indolor e barato para outros problemas visuais. Pode ainda ser útil para reparar lesões da pele, relataram os pesquisadores.
De acordo com Stephanie Watson, membro da equipe, dois de três pacientes eram totalmente cegos do olho em que foram tratados, hoje eles podem ler letras grandes. O terceiro pôde ler algumas linhas e agora está apto a passar num teste de visão para retirar carteira de motorista.
O pesquisador principal da equipe da Universidade de South Whales, na Austrália, Nick Di Girolamo, disse que a idéia de unir células-tronco com lentes de contato veio de uma observação do oftalmologista Minas Coroneo que as células-tronco da córnea, ou da frente do olho, grudam nas lentes de contato.
Para obter as células, Dr. Watson usou menos de um milímetro de tecido do lado da córnea de cada paciente. Trabalhando com colegas ele cultivou as células-tronco do tecido nas lentes de contato. Depois disso, Dr. Watson limpou a superfície da cornea dos pacientes e inseriu as lentes. Dentro de 10 a 14 dias as células começaram a substituir as células danificadas. Satisfeito que as células-tronco estavam fazendo seu trabalho, o médico removeu as lentes e os pacientes têm enxergado com seus ‘novos olhos’ pelos últimos 18 meses.
O dr. Di Girolamo disse que acredita que o método será bem recebido particularmente em nações pobres. É uma maneira simples e fácil para os pacientes e não requer equipamentos sofisticados, apenas um cirurgião oftalmologista e um laboratório para cultivar as células. [The Australian]

Esperança para terapia celular: cadáveres podem prover células-tronco

 


A terapia celular começou a ser estudada muito tempo atrás, história que foi contada recentemente no anúncio do Prêmio Nobel de Medicina de 2012 a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka.
Com o potencial de usar uma célula-tronco saudável para substituir outra célula danificada, a terapia celular pode ter inúmeras aplicações, como reconstruir membros perdidos ou sarar o músculo cardíaco após um infarto.
Células-tronco são células estaminais pluripotentes presentes em um embrião nos primeiros dias após a concepção, e podem ser transformadas em quaisquer células existentes no organismo adulto: células nervosas, musculares, do fígado, etc.
Baseado nessa explicação resumida, você já deve ter percebido que essas células estaminais não são exatamente as coisas mais fáceis de se conseguir. Se o aborto já é um tema polêmico por si só, “violar” um embrião para estudar células-tronco
foi o foco da controvérsia por um bom tempo, até que ficou provado que células adultas poderiam ser “reprogramadas” para “voltarem” a serem “células estaminais”, capazes de formar qualquer tecido (essa foi a descoberta que deu o Nobel aos pesquisadores).
Ainda assim, a pesquisa com humanos precisa ser cautelosa. No caso do Nobel, os estudos científicos vencedores foram feitos com animais. Usar cobaias vivas poderia mesmo levantar questões éticas e preocupações, já os mortos… já estão mortos.

Cadáveres têm células vivas

Muito tempo depois de nossos sinais vitais cessarem, pequenas bolsas de células vivem por dias, até semanas.
Um estudo neurocientífico do Instituto Lieber para o Desenvolvimento Cerebral em Baltimore (EUA) conseguiu colher essas células vivas dos escalpos e dos cérebros de cadáveres humanos (mortos há dias) e reprogramá-las em células-tronco.
Em outras palavras: pessoas mortas podem produzir células vivas que podem ser convertidas em qualquer célula ou tecido do corpo. Sendo assim, esse incrível avanço poderia ajudar a tornar disponível de uma vez por todas a terapia celular.
Além disso, o estudo pode lançar luz sobre uma variedade de transtornos mentais, como autismo, esquizofrenia e transtorno bipolar, que podem decorrer de problemas com o desenvolvimento cerebral.

A pesquisa

Células maduras podem ser induzidas a se tornarem células imaturas, conhecidas como células estaminais pluripotentes.
Pesquisas anteriores já haviam mostrado que este mesmo processo pode ser realizado com os chamados fibroblastos, retirados da pele de cadáveres humanos.
Os fibroblastos são as células mais comuns do tecido conjuntivo nos animais, e sintetizam a matriz extracelular, as “bases” complexas entre as células.
Fibroblastos coletados de cadáveres podem ser reprogramados em células-tronco pluripotentes induzidas, utilizando produtos químicos conhecidos como fatores de crescimento que estão relacionados com a atividade das células-tronco.
As células reprogramadas podem então desenvolver-se em uma grande variedade de tipos de células, incluindo neurônios encontrados no cérebro e na medula espinhal.
Mas há uma dificuldade: bactérias e fungos na pele podem causar estragos no cultivo das células em laboratórios, tornando o processo complicado.
Nesse estudo, os cientistas coletaram fibroblastos dos escalpos e dos cérebros de 146 doadores humanos de cérebro para estudo científico, e cresceram células-tronco pluripotentes induzidas a partir deles.
Os corpos estavam mortos de 10 horas a dois dias antes dos cientistas coletarem as amostras, e os cadáveres tinham sido mantidos sob refrigeração no necrotério, mas não congelados.
Os pesquisadores descobriram que os fibroblastos retirados do revestimento do cérebro ou da dura-máter eram 16 vezes mais propensos a crescerem com sucesso do que os retirados do couro cabeludo. Isto era esperado, uma vez que o couro cabeludo é propenso à contaminação por fungos e bactérias.
Surpreendentemente, as células do couro cabeludo se proliferaram mais e cresceram mais rapidamente do que as células da dura-máter. “Isso faz sentido – a pele está em constante renovação, enquanto esse processo na dura-máter é muito mais lento”, disse Thomas Hyde, neurologista e neurocientista que participou do estudo.

Aplicações

Segundo os pesquisadores, cadáveres podem fornecer tecidos do coração, cérebro e outros órgãos para estudo que os pesquisadores não podem obter de forma segura a partir de pessoas vivas.
“Por exemplo, podemos comparar os neurônios derivados de fibroblastos com neurônios reais do mesmo indivíduo”, disse Hyde. “Isso nos diz quão confiável um determinado método para derivar neurônios a partir de fibroblastos é. Isso pode ser crucial se, por exemplo, quisermos criar neurônios que produzem dopamina para tratar alguém com Parkinson”.
Estudar como as células-tronco pluripotentes induzidas se desenvolvem em vários tecidos diferentes também pode lançar luz sobre distúrbios causados por problemas de desenvolvimento.
“Estamos muito interessados nos principais distúrbios neuropsiquiátricos como esquizofrenia, transtorno bipolar, autismo e retardo mental”, disse Hyde. “Ao compreender o que se passa de errado com as células cerebrais nestes indivíduos, poderíamos ajudar a corrigi-las”.[LiveScience, ABCNews]

Número de crianças diagnosticadas com sífilis sobe 34% no País

 


Segundo Ministério, aumento reflete o crescimento na identificação dos casos, antes subnotificados, e não avanço da doença


22 de outubro de 2012 | 18h 55


Gestante deve fazer teste durante o pré-natal e no momento do parto - Reuters
Reuters
Gestante deve fazer teste durante o pré-natal e no momento do parto
De 2010 a 2011, o número de crianças de até 1 ano de idade diagnosticadas com sífilis subiu 34% no Brasil. No ano passado, foram diagnosticados 9.374 casos de sífilis congênita em menores de 1 ano. A taxa de incidência no mesmo ano foi 3,3 casos para cada mil nascidos vivos.

Segundo o Ministério da Saúde, o aumento reflete o crescimento na identificação dos casos, antes subnotificados, e não avanço da doença. Em crianças menores de 1 ano de idade, a sífilis é transmitida de mãe para filho durante a gravidez (chamada sífilis congênita) e pode causar aborto, má formação do feto ou morte do bebê no nascimento.

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, o tratamento da sífilis congênita é fácil, desde que a mãe receba o diagnóstico precoce. “O acesso precoce à testagem é essencial ao tratamento, não só para o recém-nascido, mas também para a gestante durante o pré-natal". Nordeste é a região com a maior taxa, com 3,8 casos a cada mil nascidos vivos, seguido do Sudeste, com índice de 3,6 casos. Em 2011, o Centro-Oeste apresentou a menor incidência da doença - com 1,8 por mil crianças nascidas vivas.

É recomendado a gestante fazer o teste na primeira consulta do pré-natal, no terceiro trimestre da gestação e no momento do parto. A grávida com a doença deve ter cuidado especial durante o parto para evitar sequelas ao bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental. Com o objetivo de reduzir os casos de sífilis até 2015, o governo federal ampliou a distribuição de testes rápidos de sífilis no Programa Rede Cegonha, que atende gestantes. O resultado do exame sai em apenas 30 minutos, durante a consulta de pré-natal.

Até setembro deste ano, foram distribuídos 237 mil exames, número sete vezes maior do que todo o ano de 2011 (31,5 mil). Na avaliação de Jarbas Barbosa, o maior desafio para interromper a transmissão da sífilis é tratar também o parceiro das mulheres, já que se trata de uma doença sexualmente transmissível. “Os homens resistem mais em cuidar da saúde, fato que acaba causando impacto na família. É que a parceira pode ser reinfectada, mesmo que a mulher tome corretamente a medicação,” explicou.

No Dia Nacional do Combate à Sífilis, celebrado no dia 20 de outubro, o governo federal anunciou investimento de cerca de R$ 172 milhões para a compra de testes rápidos e preservativos masculinos e femininos.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Porque o HIV é muito pior do que podíamos imaginar

 


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Por em 8.10.2012 as 18:00   Uma epidemia devastadora de salmonela atingiu a África Subsaariana recentemente. Por conta da baixa imunidade da população, causada por doenças como a Aids, os pacientes não estão respondendo ao primeiro conjunto de antibióticos usados para combater a doença, o que exige o uso de drogas mais caras no tratamento da condição.
Chamada de salmonela não tifoidal (na sigla em inglês, iNTS, invasive Non-Typhoidal Salmonella), essa é uma forma relativamente nova da salmonela Typhimurium pathovariants, que se espalhou a partir de diferentes focos no centro e sul da África, emergindo em duas ondas separadas, a primeira em 1960 e a segunda em 1977.
Diferente da salmonela comum, que ataca o sistema digestivo e causa uma diarreia, a iNTS é uma infecção do sangue, que mata ente 25% e 45% dos africanos subsaarianos que contraem a mesma, contra 1% dos infectados no resto do mundo.
A razão para ela ser tão letal pode ser desnutrição, infecção paralela com a malária ou com HIV, ou até possivelmente com a nova versão mutante da bactéria salmonela.
Em um novo estudo, pesquisadores analisaram o genoma da bactéria e descobriram que ela está evoluindo para uma forma mais parecida com a tifoide, que se espalha de forma mais eficiente pelo corpo humano.
Esse conjunto de fatores – HIV, malária e desnutrição – permitiu que esta bactéria penetrasse, se adaptasse, circulasse e sobrevivesse. O vírus da Aids forneceu à bactéria da salmonela uma população humana enfraquecida que a permitiu evoluir para uma forma mais letal.
Outro fator importante para o sucesso da disseminação da iNTS foi o desenvolvimento humano de resistência a várias drogas usadas para tratar infecções no sangue (você já deve ter ouvido falar que, quanto mais nós usamos determinados remédios, mais bactérias mutantes que resistem a eles sobrevivem e se reproduzem, as chamadas “superbactérias”).
Mas nem tudo são más notícias. O estudo representa o primeiro uso do sequenciamento completo do genoma para rastrear a disseminação da iNTS, conhecimento que ajudará os pesquisadores a determinem como a doença é de fato transmitida na população africana subsaariana, um mistério ainda não resolvido, embora existam evidências de que ela é transmitida de pessoa para pessoa.[io9, Nature]

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Uma garota virgem pode ficar grávida?

 

“Se for libertado o líquido lubrificante ou mesmo o esperma na entrada da vagina sem que ocorra penetração, há possibilidade de entrar os espermatozóides na vagina da mulher e ela engravidar, mesmo se for virgem?” Ana
Olá Ana. Como já foi comentado antes, o líquido lubrificante que sai do pênis antes da ejaculação pode conter espermatozóides e que embora a quantidade seja pouca, eles podem ter força suficiente para alcançar o óvulo e fecundá-lo. Leia mais AQUI. Mesmo sendo muito raro, uma virgem pode SIM ficar grávida, mesmo que não tenha ocorrido a penetração. Bastando para isso que o esperma tenha contato com a vagina bem lubrificada e que a garota esteja no período fértil. Segundo ginecologistas, existem duas formas mais comuns para que isso aconteça.
Na primeira, acontece a ejaculação logo na entrada da vagina , sem penetração, o que pode fazer com que os espermatozóides sejam depositados na vagina que pode estar lubrificada e facilita que os espermatozóides migrem para o seu interior, sem que o hímen tenha se rompido. Ou seja, sem ocorrer a “perda” da virgindade, de acordo com o conceito mais popular.
Em outra situação, o pênis entra na vagina, mas a garota tem um hímen complacente (tipo de hímen mais resistente, que não se rompe facilmente com a penetração). Nesse caso, uma gravidez pode acontecer sem que o hímen (leia sobre hímen AQUI) tenha se rompido (embora haja que discuta se essa garota pode mesmo ainda ser considerada virgem, já que ela fez sexo com penetração).
Como costumo dizer e vou repetir sempre: Sou Bióloga e NÃO médica. Assim, para melhores esclarecimentos e para saber qual o melhor método contraceptivo, o ideal é consultar com um ginecologista. É bom lembrar, que para esses momentos de “amassos” a camisinha também é muito importante.