quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O Universo – Sexo no Espaço (3ª Temp Ep 04)

21/07/2013 | Postado em Documentários

 

O sexo é o impulso humano mais básico que existe – propaga a espécie, nos conecta, dá prazer, e permeia a nossa cultura. À medida que expandimos o nosso habitat incluindo a vastidão do espaço, estamos preparados para levar o sexo com a gente?
O futuro da espécie humana pode depender de uma única pergunta: Pode haver sexo no espaço? Quando o primeiro bebê nascer fora desse mundo, será um dia histórico para a humanidade.

Antigo DNA humano revela ramo misterioso da humanidade

05/12/2013 | Postado em Arqueologia

 

O DNA humano mais antigo conhecido revela que a evolução humana foi ainda mais confusa do que se pensava, segundo os pesquisadores.
Antigo DNA humano revela ramo misterioso da humanidade
O DNA, que remonta a cerca de 400 mil anos, pode pertencer a um ancestral humano desconhecido. Essas novas descobertas podem lançar luz sobre um ramo extinto e misterioso da humanidade conhecido como Denisovans, que eram parentes próximos dos neandertais.
Embora os seres humanos modernos sejam a única linhagem humana sobrevivente, outras já caminharam pela Terra, incluindo os Neandertais, os parentes extintos mais próximos dos humanos modernos, e os Denisovans, que acredita-se terem vivido em uma vasta extensão da Sibéria até o Sudeste Asiático. A pesquisa mostra que os Denisovans compartilhavam uma origem comum com os neandertais, mas eram geneticamente distintos – ambos são aparentemente descendentes de um grupo ancestral comum que tinha divergido antes dos precursores dos humanos modernos.
A análise genética sugere que os ancestrais dos humanos modernos cruzaram com ambas as linhagens extintas. O DNA neandertal representa de 1 a 4% dos genomas eurasianos modernos e DNA Denisovan representa entre 4 e 6% dos genomas modernos da Nova Guiné e nas ilhas da Melanésia.
Para descobrir mais sobre as origens humanas, os pesquisadores investigaram um fêmur humano descoberto na “Pit of Bones”, uma caverna subterrânea nas montanhas de Atapuerca, no norte da Espanha. O osso tem aparentemente 400.000 anos de idade.
“Este é o mais antigo material genético humano que foi sequenciado até agora”, disse o principal autor do estudo Matthias Meyer, biólogo molecular do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária em Leipzig, na Alemanha.
A caverna está a cerca 30 metros abaixo da superfície. Arqueólogos sugerem que os ossos podem ter sido levados para baixo pela chuva ou eles eram intencionalmente enterrados ali.
A caverna rendeu fósseis de pelo menos 28 pessoas, a maior coleção de fósseis humanos que data do Pleistoceno Médio, cerca de 125 mil a 780 mil anos atrás.
Os pesquisadores reconstruíram um genoma quase completo das mitocôndrias destes fósseis, que se assemelhavam aos de neandertais, e por isso os pesquisadores esperavam que este DNA mitocondrial fosse Neandertal.
Surpreendentemente, o DNA mitocondrial revelou que este fóssil compartilhava um ancestral comum não com os Neandertais, mas sim com os Denisovans. Isso é estranho, uma vez que todas as evidências apontam que os Denisovans viveram no leste da Ásia e não na Europa ocidental, onde este fóssil foi descoberto. Os únicos fósseis Denisovan conhecidos até agora são apenas um osso do dedo e um molar encontrados na Sibéria.
“Isso abre novas possibilidades em nossa compreensão da evolução dos humanos modernos”, disse Meyer.
Os cientistas agora esperam aprender mais sobre esses fósseis recuperando o DNA de seus núcleos celulares, e não de suas mitocôndrias. No entanto, este será um grande desafio técnico. Enquanto isso, eles estão elaborando diversas hipóteses para explicar o achado. [LiveScience]

sábado, 23 de novembro de 2013

A evolução é observada em ação


 

Por em 17.07.2012 as 14:00


Enquanto passeava com sua família pelo sul da Escócia, o pesquisador Mario Vallejo-Marin fez uma descoberta inesperada: uma espécie de flor surgida recentemente e que pode nos ajudar a compreender melhor a evolução das plantas, fenômeno poucas vezes presenciado na história humana.
A Mimulus peregrines (“andarilha”, em latim) surgiu a partir do cruzamento de duas espécies vindas do continente americano (uma dos Estados Unidos e outra da região dos Andes) e, diferentemente da maioria dos híbridos, é capaz de se reproduzir.
“Ela nos dá a oportunidade de estudar como ocorre a formação de uma nova espécie”, explica Vallejo-Marin. Ele calcula que a flor tenha surgido no máximo há 140 anos – o que faz dela um “recém-nascido” perto da maior parte das espécies, que surgiu há milhares de anos.
O caso da Mimulus peregrines pode mostrar como um híbrido é capaz de se tornar fértil e, assim, ajudar a entender a evolução de plantas similares, como trigo, tabaco e algodão (que passaram pelo processo há muito, muito tempo).[LiveScience]

Bornéu: 160 novas espécies são descobertas e farão parte de um grande estudo sobre a evolução

 

Por em 4.10.2012 as 14:30



40 pesquisadores do centro de conservação Sabah Parks da Malásia e do Centro de Biodiversidade Naturalis da Holanda fizeram uma grande expedição de duas semanas na ilha de Bornéu, coletando cerca de 3.500 amostras de DNA de mais de 1.400 espécies, 160 das quais são novas para a ciência.
Um dos principais objetivos da extensa expedição é estudar a evolução em Bornéu. As amostras de DNA devem ser suficientes para descobrir como essas milhares de espécies estão relacionadas.
Os biólogos do Naturalis vão analisar o código genético de cada amostra para gerar árvores genealógicas de todas as plantas, fungos e animais recolhidos, especialmente das novas espécies encontradas na montanha Kinabalu. Isso porque eles querem saber como as espécies únicas no alto do monte se comparam com outras espécies mais difundidas em Bornéu, e descobrir se essas espécies únicas evoluíram há muito tempo, ou apenas recentemente.
Aranhas e fungos representam o maior número de novas espécies encontradas em Kinabalu. Percevejos, besouros, caracóis, moscas, samambaias, cupins e até um sapo estão entre as possíveis descobertas.
József Geml, um dos pesquisadores da expedição, disse que, enquanto a vida vegetal e animal desta montanha já foi o foco de inúmeros projetos de investigação, Kinabalu permaneceu uma incógnita para estudos científicos sobre fungos.
“É difícil não se sentir sobrecarregado por essa tarefa [de analisar as novas espécies]. Essa diversidade vem em uma variedade infinita de formas e cores que às vezes são realmente de tirar o fôlego”, conta.
As análises de DNA devem resultar em uma publicação científica sobre a evolução no coração de Bornéu dentro de um ano. [NBCNews, Naturalis]





Cientistas transformam bactérias em um super HD de computador

 

Por em 11.01.2011 as 22:29



Você pode até se encolher com a mera menção da bactéria E. Coli por causa das doenças terríveis que ela causa. Mas cientistas chineses criaram um uso mais agradável para as “bichinhas” – transformaram as bactérias em unidades de armazenamento de memória.
Os pesquisadores encontraram uma forma de armazenar informação no DNA das bactérias que faz com que um grama de E. Coli seja capaz de armazenar a mesma quantidade de dados do que 450 hard drives de dois terabytes.
O bioarmazenamento, como é conhecida essa técnica, pode parecer surpreendente, mas não é uma técnica nova. A tecnologia já está circulando por aí durante a última década inteira. Mas as tentativas de colocar informações no DNA de outros seres não foi levada adiante – por exemplo, alguns anos atrás uma equipe de cientistas japoneses colocou a teoria da relatividade de Einstein no DNA de bactérias, mas não pesquisou aplicações mais relevantes para o nosso dia a dia.
Agora os cientistas chineses mostraram que não apenas texto, mas imagens, sons e vídeos podem ser armazenados nas células. Os dados são comprimidos, separados em pequenos pedaços e depois, quando queremos usá-los, são mapeados – assim como um CPU faz com os dados que armazenamos em HDs comuns.
Os cientistas até conseguiram criar um método que torna as bactérias completamente seguras contra cyber-ataques, impedindo que alguém invada o sistema e consiga os dados que elas escondem.
Em teoria, o bioarmazenamento de dados em bactérias permite o armazenamento de dados em espaços pequenos e, como as bactérias continuam se replicando, os dados ficam seguros por milênios.
Basta saber se elas usam eletricidade ou ração como comida. [PopSci]

Pessoas não acreditam na teoria da evolução por medo

 

Por em 29.09.2010 as 20:01



Para a maioria dos cientistas, biólogos, mestres e doutores, a evolução foi a força motora que criou a vida na Terra e o homem em sua forma atual. As evidências da evolução são, no campo da ciência, muito fortes.
Porém, uma pesquisa americana de 2007 descobriu que a população não pensa assim. 44% dos que responderam a enquete afirmaram acreditar que Deus criou o homem na sua forma atual (criacionismo puro) e 44% disseram que acreditavam que foi Deus quem guiou a evolução humana (design inteligente).
Agora, um estudo da Universidade de Amsterdã oferece pistas fascinantes que podem explicar por que algumas pessoas rejeitam a evolução.
O estudo incluiu 140 estudantes divididos em duas categorias. Com os estudantes da primeira categoria, foi feito apenas um questionário. A segunda categoria teve que participar de um jogo onde tiveram que recordar uma situação passada que ameaçou suas vidas sobre a qual eles não tinham controle. Depois, tiveram que dar três razões porque o futuro é incontrolável.
O resultado da pesquisa apontou que, enquanto algumas pessoas não acreditam na evolução por motivos religiosos, o fator determinante para muitas outras pessoas negarem a teoria da evolução parece ser o medo da aleatoriedade e das circunstâncias descontroladas.
Todos os alunos também foram convidados a escolher qual teoria da evolução eles sentiam que era mais válida entre as três mais populares: a evolução tradicional, que é a teoria padrão da evolução, e que destaca que a seleção natural é geralmente um processo aleatório em que as características imprevisíveis do ambiente natural determinam os resultados; o plano inteligente, uma teoria baseada na religião, que diz que a evolução foi guiada por uma divindade, e não por processos aleatórios; e uma nova teoria da evolução não-aleatória, uma visão da evolução pela seleção natural, que descreve como a evolução da vida não é aleatória, mas ordenada e previsível, descrita em 2006 pelo paleontólogo Simon Conway Morris.
Os voluntários não-condicionados (aqueles da primeira categoria), em sua maioria, preferiram a tradicional teoria da evolução. Já os voluntários da segunda categoria, que tinham o tema da incerteza em suas vidas fresco em suas mentes, foram 15% mais propensos a escolher o design inteligente, e 25% mais propensos a apoiar uma teoria não-religiosa da evolução ordenada.
A Teoria da Evolução de Darwin como a representação de um processo ordenado e previsível (teoria 3) reduziu a necessidade de reforçar a crença em um agente sobrenatural. Em outras palavras, o aumento da crença religiosa é anulado quando há outras opções para “restaurar a ordem”.
Assim, dizem os pesquisadores, talvez a resistência à teoria da evolução baseie-se menos nas crenças religiosas das pessoas e muito mais em um medo da condição humana da incerteza.
O debate sobre evolução determina uma série de medidas, incluindo o currículo de escolas públicas, concessões de pesquisa para faculdades, e outras.
Esse estudo, ao determinar que parte do bloqueio mental para a evolução está na incerteza, pode ajudar universitários e professores de escolas públicas a apresentarem a teoria da evolução de uma forma menos ameaçadora e, finalmente, convencer o público cético desta ideia que a maioria dos cientistas profissionais acredita, suportados por evidências conclusivas. [DailyTech]

 

Vaticano afirma que Teoria da Evolução é compatível com o Criacionismo

 

Por em 8.08.2010 as 19:26



Segundo representantes do Vaticano, a Teoria Evolucionista de Darwin seria compatível com a versão da história de Adão e Eva no Jardim do Éden.
O Arcebispo Gianfranco Ravasi, chefe do Pontifício Conselho de Cultura, disse que apesar da Igreja ter sido contrária ao evolucionismo, raízes da idéia de Darwin poderiam ser rastreadas até São Tomás de Aquino e São Agustinho.
Segundo o padre Giuseppe Tanzella, Professor de Teologia da Pontifícia Universidade de Santa Cruz, em Roma, São Agustinho nunca usou o termo “evolução”, mas sabia que peixes menores eram comidos pelos maiores e que as formas de vida se transformavam com o passar dos anos. Tomás de Aquino,de acordo com Tanzella, também tinha idéias similares.
O Vaticano está propondo a idéia do “Design Inteligente”, que tornaria Deus responsável pela complexidade das criaturas e também pela evolução. De acordo com Ravasi, as teorias de Darwin nunca foram propriamente condenadas pela Igreja e o Papa Pio XII teria dito, há 50 anos, que a evolução era uma hipótese válida para entender o desenvolvimento dos humanos.
Segundo religiosos, os ateístas militantes estão afastando as pessoas das teorias evolucionistas usando-as para atacar a religião, enquanto já está na hora dos criacionistas perceberem as evidências da evolução.
Agora como, exatamente, Adão e Eva, a serpente, e a Evolução podem caminhar juntos, ainda não foi explicado. [Telegraph]

Um experimento de 25 anos observou a evolução em ação

 

Por em 22.11.2013 as 23:00


richard-lensk
Em 1988, Richard Lenksi começou seu experimento simples, porém radical, para estudar como a evolução se desenrola. Ele queria saber se a evolução poderia se repetir se tivesse uma segunda chance, e se os organismos têm o que os biólogos chamam de “pico da forma”.
O projeto começou com 12 populações idênticas da bactéria E. coli colocadas em frascos cheios de glicose. Hoje, já são quase 60 mil gerações (o relatório publicado nesta semana na revista “Science Magazine” afirma que em julho eram 58 mil) que mostraram mudanças significativas.
Lenski, professor de Microbiologia e Genética Molecular da Universidade Estadual de Michigan (EUA), observou seu crescimento dia após dia, e quando as bactérias esgotaram a glicose, ele as transferiu para um novo frasco. A cada 500 gerações, algumas foram retiradas e congeladas para futuros estudos. Vinte e cinco anos mais tarde, com as bactérias passando por 6,6 gerações por dia, a sua experiência já evoluiu o equivalente a um milhão de anos de evolução humana.
Quando medido o quão rápido as bactérias evoluídas poderiam se reproduzir em relação aos seus antepassados ​​(descongelados e ressuscitados), descobriu-se que a aptidão do descendente continuou a melhorar, sem sinais de estabilização. Isso aponta que não há um “auge evolutivo” para essas bactérias.
Michael Wiser, co-utor e estudante de graduação da Universidade no laboratório de Lenski, compara esta situação a caminhar. “Ao caminhar, é fácil começar a subir em direção ao que parece ser um pico, apenas para descobrir que o pico real está longe na distância”, exemplifica. “Agora imagine que você escalou por 25 anos e ainda está longe do pico”.
Só que os picos não são montanhas. Eles são o que os biólogos chamam de picos de forma – quando uma população encontra o conjunto ideal de mutações e por isso não pode ficar melhor. Qualquer nova mutação que vier depois, mandaria tudo por água abaixo.
original
As bactérias no laboratório de Lenski ainda estão se tornando mais aptas, mesmo depois de um quarto de século vivendo em um mesmo ambiente simples. Os biólogos sabem que os organismos continuam a evoluir se o ambiente está sempre mudando, contudo já se pensava que a adaptação acabaria por ficar paralisada se o ambiente permanecesse constante por um longo tempo.
Wiser tem centenas de amostras do congelador que contém registros fósseis de bactérias que remontam até a geração 0 na experiência de 25 anos. Elas voltam à vida intactas quando descongeladas. Assim, podem ser comparadas com amostras de diferentes gerações para medir a trajetória dest
as bactérias ao longo das mais de 50 mil gerações.
“Não parece haver qualquer fim à vista”, afirma Lenski. “Nós costumávamos pensar que a forma das bactérias estava estabilizada, porém agora vemos que o ritmo está diminuindo, sem, contudo, parar”.
Wiser descobriu que as trajetórias correspondem a um tipo de função matemática chamada de lei de potência. Embora a inclinação da função da lei fique cada vez menos íngreme ao longo do tempo, nunca atinge um pico.
A linhagem original de E. coli levou cerca de uma hora para dobrar sua população. Mas a atual consegue fazê-lo em cerca de 40 minutos. A equipe de Lenski calcula que as futuras gerações irão reproduzir ainda mais rápido, prevendo que em cerca de um milhão de anos o seu tempo de duplicação poderia ser de cerca de 20 minutos. Ou seja, as bactérias continuarão a melhorar por tanto tempo quanto as leis da física permitirem, mas a um ritmo cada vez mais reduzido.
Noah Ribeck, outro coautor e pesquisador de pós-doutorado da Universidade, construiu um modelo usando alguns princípios bem compreendidos. “Foi surpreendente para mim que uma simples teoria pudesse descrever a totalidade de uma longa trajetória evolutiva, que inclui a adaptação inicialmente veloz e furiosa e que depois abrandou para um engatinhar”, relata Ribeck. “É encorajador que, apesar de todas as complicações inerentes aos sistemas biológicos, eles sejam regidos por princípios gerais que podem ser descritos quantitativamente”.
E quando isso vai acabar? “Eu chamo isso de uma experiência que continua a apresentar novos resultados”, garante Lenski. “Mesmo depois de 25 anos, ainda está gerando novas e excitantes descobertas. A partir dos modelos, podemos prever como as coisas vão evoluir – a que forma as bactérias vão chegar – se as futuras gerações de cientistas continuarem com a experiência muito tempo depois de eu ter partido”.
Lenski espera que uma doação seja feita para manter o experimento funcionando para sempre. Até agora, já participaram do estudo 30 estudantes de graduação e pós-doutorado e outros 40 colaboradores externos. São mais de 4 mil frascos congelados com bactérias ancestrais e evoluídas, armazenadas em 10 mil litros de uma solução e seis congeladores. Para manter tudo isso, até agora foi estimado um investimento de US$ 4 milhões (cerca de R$ 8 mi). [Science Magazine, io9, Scicasts]

terça-feira, 19 de novembro de 2013

7 fatos loucos sobre o pênis

 

Por em 22.08.2013 as 18:00

Imortalizado em monumentos, estátuas gregas e em pichações de banheiros de rodoviárias, o pênis tavez seja o mais famoso e de mais estudado órgão do corpo humano. Se não for, é certamente o que provoca maior curiosidade e polêmica.
Apesar do seu enorme papel no imaginário popular, o membro masculino ainda possui alguns segredos prontos para serem revelos. De espinhos no pênis ao seu tamanho ideal, aqui estão sete fatos loucos sobre o órgão sexual masculino.

7. O tamanho médio

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O pênis ereto médio possui cerca de 14 centímetros de comprimento, de acordo com um estudo de 2013 detalhado na revista especializada Journal of Sexual Medicine, que contou com a participação de 1.661 homens. No entanto, a variedade é o tempero da vida: os homens pesquisados contavam com membros que variaram de 4 centímetros até 26 centímetros de comprimento.
Porém, como você deve imaginar (ou conhecer empiricamente), a média dos homens também muda de país para país. Muitos e muitos estudos já foram feitos sobre esse tema, mas sempre fica uma certa dúvida se o número autodeclarado é o real ou se a pessoa deu uma aumentada proposital – pesquisas indicam (sim, há pesquisas até sobre isso) que o homem tende a mentir de 2 a 4 cm sobre o seu tamanho de verdade. Para mais, obviamente.
De qualquer forma, esses estudos apenas reforçam os estereótipos sobre o assunto. Os países costumeiramente no topo da lista dos maiores pênis são os africanos – o Congo (média de 18 cm) levou o título na pesquisa confiável da Universidade de Ulster, no Reino Unido. No outro lado da lista, encontram-se os asiáticos: as Coreias dividem a lanterna empatadas com 9,6 cm, segundo a universidade britânica. Para ver um mapa mundi das dimensões globais, clique aqui.
E você sabia que as dimensões do seu amigão também variam de acordo com a natureza de cada ereção? Pois é. Voltando ao estudo da Journal of Sexual Medicine, os homens que mediram seu pênis depois do sexo oral ou do coito apresentaram um tamanho maior do que quando realizaram a medição com uma ereção ocasionada apenas por pensamento.
E atenção, fumantes! Outros estudos descobriram que o ato de fumar reduz o fluxo de sangue para o pênis, o que significa que o tabagismo pode encurtar o pênis médio em até 1 centímetro.

6. O tamanho importa, sim

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De novo o tamanho. Quando se trata de pênis, as dimensões do órgão importam, sim – pelo menos para algumas mulheres. De acordo com um estudo de 2012, também publicado no Journal of Sexual Medicine, as mulheres mais propensas a ter orgasmos vaginais dizem que é mais fácil atingir o clímax com homens que têm pênis maiores.
“Embora não esteja claro exatamente por que isso acontece, um pênis mais longo pode conseguir estimular melhor a vagina e o colo do útero da parceira”, explica o coautor do estudo, Stuart Brody, psicólogo da Universidade do Oeste da Escócia. Em uma pesquisa de 2013 detalhada na revista Proceedings of National Academy of Sciences, os cientistas relataram que o sonho de consumo das mulheres: o tamanho ideal do pênis varia com a altura de um homem e um órgão maior fica melhor em homens mais altos. Nenhuma das duas pesquisas mencionadas acima incluiu a opinião de homens gays.

5. Anomalias penianas

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Acontece muito raramente, mas um homem pode nascer com dois pênis, uma condição que afeta um em cada 5 ou 6 milhões homens e é conhecida como difalia. Infelizmente, esta condição não significa o dobro de diversão: raras vezes ambos os órgãos são totalmente funcionais, e a condição vem muitas vezes juntamente com outras anomalias na área genital que necessitam de cirurgia de correção.
Homens podem sofrer também com outra condição, chamada priapismo, na qual o pênis mantém uma ereção persistente que não cessa mesmo após um longo período sem excitação. Normalmente, a causa é uma falha do sangue em retornar do pênis para o resto do corpo, embora a situação também seja encontrada ocasionalmente em pacientes com anemia falciforme ou leucemia. A situação é geralmente uma emergência médica que requer uma injeção de pseudoepinefrina (pseudoadrenalina) para que haja a contração da musculatura lisa do pênis.

4. Relíquias antigas

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O pênis pode ter sido muito mais assustador no passado evolutivo dos seres humanos. Em um ponto no tempo, o pênis masculino possuía espinhos, mas nossos ancestrais humanos perderam as estruturas espinhosas antes que os neandertais e os humanos modernos se divergissem, cerca de 700 mil anos atrás, de acordo com um estudo de 2010 publicado na revista Nature.
Os cientistas não têm muita certeza quanto à função desses espinhos, mas alguns acreditam que isso permitia que os humanos da época “dessem uma rapidinha”, já que os espinhos poderiam criar uma ereção rapidamente. Além disso, essas estruturas são mais comuns em espécies promíscuas, como gatos (sim, seu bichano possui espinhos bastante aterrorizantes em seu pênis).
Outra relíquia dos tempos passados é o osso peniano, ou báculo. Embora a maioria dos macacos possuam um osso para manter seu membro ereto, os machos humanos o perderam em algum momento na evolução e agora contam com a pressão arterial para alcançar a rigidez.
Em outros animais, o osso do pênis fica dentro do corpo e é empurrado para fora quando necessário, dando ao pênis uma ereção instantânea e confiável. Ainda é um mistério por que os machos humanos perderam essa característica, mas no livro “O Gene Egoísta” (lançado pela Universidade de Oxford, Reino Unido, em 2006), o biólogo Richard Dawkins propõe que o pênis sem osso tenha sido selecionado pois permite que as mulheres avaliem melhor a saúde dos potenciais parceiros: aqueles que não conseguem ter uma boa ereção provavelmente têm uma má circulação sanguínea.

3. Ação noturna

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Independente se o homem é celibatário ou não durante o dia, todos os pênis continuam funcionando à noite. A maioria dos homens têm de três a 5 ereções por noite durante a fase do sono conhecida como movimento rápido dos olhos (REM, na sigla em inglês). Esse padrão independe se eles estão sonhando com a vovó ou com a Olivia Munn.
Essa ação noturna aparentemente mantém o membro masculino em forma – pênis que não têm ereções regulares correm o risco de perder a sua elasticidade e acabar encolhendo. Uma vez que este é um processo fisiológico tão básico, muitos médicos perguntam se o homem tem tido essas ereções noturnas para determinar a causa de sua disfunção erétil.

2. Verdades sobre o prepúcio

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O prepúcio é a polêmica membrana mucosa, de duas camadas e retrátil, que cobre a extremidade do pênis (a glande). Quando os bebês nascem, o tecido do prepúcio é fundido à glande do pênis. No útero, o prepúcio se desenvolve a partir do mesmo tecido da pele que protege o clitóris.
A superfície interior do prepúcio é composta por membranas mucosas similares àquelas encontradas no interior da pálpebra ou na boca, proporcionando assim um local úmido. Alguns estudos apontam que esse ambiente poderia ser responsável pelo aumento da taxa de transmissão de DST associados a homens não circuncidados.
O prepúcio também tem uma abundância de células de Langerhans, células do sistema imunológico infiltradas pelo HIV. Isso pode explicar por que os homens circuncidados na África apresentam uma taxa 60% menor de infecção do HIV em relações sexuais heterossexuais.
A Academia Americana de Pediatria não endossa nem desencoraja a circuncisão, apenas ressalta que a operação traz tanto riscos quanto benefícios. Muito se fala que a circuncisão é cruel para o bebê e existem estudos que sugerem que os homens circuncidados experimentam prazer sexual em menor escala. Muitos médicos, no entanto, são céticos em relação a esta pesquisa, pois a metodologia pode ter problemática ou tendenciosa.
De qualquer forma, é a cirurgia mais frequentemente realizada no sexo masculino. Nos Estados Unidos, 64% dos meninos nascidos no ano de 1995 foram circuncidados. Esse índice cai para 48% no Canadá e para 24% na Grã-Bretanha. No Brasil, a prática é bem menos comum.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% dos homens no mundo são circuncidados (algo em torno de 665 milhões de pessoas), a maioria por motivos religiosos. 68% deles são muçulmanos. Clique aqui para conferir o interessante mapa mundi com a porcentagem na população masculina sem prepúcio no planeta.

1. Você é um “grower” ou um “shower”?

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Nos países de língua inglesa, eles possuem uma espécie de ditado, semelhante ao nosso “pequeno brincalhão ou grande bobalhão”, mas que não significa exatamente a mesma coisa. Segundo eles, os homens – ou melhor, seus pênis – são divididos em “grower” (literalmente, “que cresce”) ou “shower” (“que mostra” ou “exibido”).
Enquanto o shower é um pênis longo quando flácido, entre 8 e 11 cm. Quem é grower tem o pênis pequeno quando mole, de 3 a 6 cm. A diferença, no entanto, é na hora do vamos ver. O shower, durante a ereção, ganha apenas poucos centímetros, algo como 3 ou 4 cm extras. Porém, o grower se engrandece e chega a triplicar o próprio tamanho.
Cientificamente, não há maneira de prever o tamanho do pênis ereto de um homem quando ele está flácido, de acordo com um artigo de 1996 da revista Journal of Urology. No entanto, um pênis esticado é um bom indicador de qual será o seu tamanho final quando ereto. A informação é de um estudo do ano 2000, divulgado junto com a Pesquisa Internacional de Impotência. [Live Science]

11 fatos que você não sabia sobre sexo

 

Por em 6.02.2012 as 18:00

Os anos passam, e as pesquisas relacionadas ao sexo em seres humanos continuam sendo temas relevantes.
Você talvez já tenha lido muito do que já foi escrito sobre o assunto, mas é provável que não conheça estas onze verdades a respeito da relação entre as pessoas e o ato sexual.
11 – Genética influencia a idade da primeira vez das meninas

Um estudo da Universidade do Estado da Califórnia, em Fullerton (EUA), fez uma análise conjunta da vida sexual de irmãs gêmeas univitelinas, de várias idades. E descobriram que uma irmã tende a perder a virgindade mais ou menos na mesma época que a outra. É claro que fatores pessoais, sociais e culturais também influenciam nesse quesito, mas os pesquisadores afirmas que os genes não podem ser deixados de lado.
10 – O clitóris é mais interno do que externo

Nas aulas de biologia, o clitóris fica famoso por ser aquele pequeno apêndice arredondado logo acima da entrada da vagina, como um órgão externo e visível. Este órgão, na realidade, é composto de mais de 8.000 fibras nervosas, e se enrola ao redor da vagina. Quando a mulher fica excitada, ele tende a ficar ereto e o prazer sexual da mulher aumenta automaticamente. Embora o homem não possa ver nada disso, conforme explicam os pesquisadores, é possível sentir.
9 – O esperma é nutritivo

Durante uma ejaculação, a quantidade média de esperma liberado pelo homem tem aproximadamente a mesma quantidade de proteínas que um ovo grande, além de vitamina C, vitamina B12, cálcio, potássio, magnésio e zinco.
8 – Sexo ajuda a manter a saúde

Cientistas afirmam que existem benefícios reais à saúde relacionados ao sexo. A atividade sexual aumenta os níveis de imunoglobulina A, um poderoso anticorpo que previne gripes e resfriados antes de começarem, além de combater alguns vírus na entrada da boca e do nariz, impedindo que entrem no corpo. O sexo, enfim, é um ótimo auxiliar do sistema imunológico.
7 – O simples ato sexual torna as mulheres mais atrativas

A atividade sexual feminina dobra os níveis de estrogênio pelo corpo, o que torna o cabelo mais brilhante e a pele mais macia. Pesquisadores defendem que este hormônio pode ser tratado como a “fonte da juventude” das mulheres. Além disso, o orgasmo feminino envolve uma reação em que as bochechas ficam mais rosadas e os lábios mais vermelhos, especialmente em temperaturas altas. É quase como um tratamento de beleza completo sem sair do colchão.
6 – Se você é sexualmente ativo, provavelmente vai contrair DST

O número pode assustar: 80% dos adultos sexualmente ativos contraem alguma doença sexualmente transmissível em algum ponto da vida. Boa parte deste contingente, no entanto, pega uma das 25 variedades de doenças que não deixam sintomas visíveis, ou seja, a pessoa geralmente nem fica sabendo que contraiu nada. Estes índices, no entanto, tendem a baixar com o advento de novas vacinas, como a que combate o perigoso vírus HPV.
5 – Métodos anticoncepcionais pioram a libido

Trata-se de um complicado caso psicológico. Mulheres que tomam pílula anticoncepcional, por exemplo, tendem a achar seus parceiros menos atraentes e menos satisfatórios na cama justamente porque identificam neles um homem que deseja um relacionamento duradouro, e não apenas um momento de luxúria carnal. Tais mulheres, por outro lado, tendem a apreciar mais seus companheiros justamente pelos aspectos não sexuais da relação. Os números parecem comprovar essa tese: um estudo recente mostra que os relacionamentos das mulheres em uso de pílula duram cerca de dois anos a mais do que as que não usam.
4 – Dieta influencia o sabor do sêmen

Os adeptos de sexo oral podem se interessar por essa dica: o sabor do esperma é condicionado de acordo com o que o homem costuma comer. Frutas doces como abacaxi, kiwi e melancia, por exemplo, tendem a deixar o sêmen com um sabor mais leve, enquanto cerveja e café fazem o contrário. Além do sabor, pode haver mudanças na textura: carnes em geral podem tornar a ejaculação mais “amanteigada”. Já as frutas cítricas e ácidas tornam o esperma um pouco mais doce.
3 – Não há consenso sobre orgasmo feminino

Já perdemos a conta de quantos experimentos, teses e postulações tentaram definir se existe ou não a ejaculação feminina, e como ela acontece de fato. Alguns cientistas argumentam que a parede vaginal, analisada cuidadosamente, mostra que não existe nenhuma zona mais sensível ao toque ou especialmente cheia de nervos direcionados a proporcionar o orgasmo. O líquido que as mulheres supostamente “ejaculam” nos momentos de prazer também é tratado de forma diferente em cada pesquisa: alguns chegam a considerar que tal substância não passa de urina.
2 – Apenas recentemente o orgasmo feminino é investigado

A ciência de um passado não muito distante deixou de lado, em geral, os estudos sobre ejaculação e orgasmo nas mulheres, além da busca pelo chamado ponto G. Isso aconteceu, conforme explicam os pesquisadores, porque estas coisas nada têm a ver com reprodução, estão relacionadas estritamente ao prazer. E nem sempre o ato sexual foi visto sob essa perspectiva. Isso sem falar na mãozinha que a tecnologia tem dado, com novas formas de investigar o corpo da mulher.
1 – O Ponto G não existe

Ao longo da história, muito se falou sobre a busca de uma suposta zona erógena que deixa as mulheres automaticamente em estado de excitação: seria o chamado ponto G. Estudos recentes, no entanto, garantem ter vasculhado todas as regiões da vagina e não encontrado nenhuma área em particular com essa função. Existem, no entanto, várias partes em que a estimulação sexual causa efeitos observáveis, embora o homem não precise procurar incessantemente por elas. [Oddee]

10 coisas que você não sabia sobre a biologia do sexo

 

Por em 13.11.2013 as 17:00

É o ato mais importante de sobrevivência da nossa espécie, e você até acharia que ele é simples, mas a verdade é que, para algo que é praticado desde sempre, sabemos muito pouco sobre sexo. Mas estamos aprendendo, e agora você vai saber um pouco mais do que já descobrimos em nossos laboratórios. Confira:

10. Excitação e nojo

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Sexo é algo bastante… nojento. Se não fosse o prazer, provavelmente jamais faríamos sexo. Talvez seja por isto que quando estamos excitados, é mais difícil sentir nojo.
Em um estudo recente, 90 mulheres foram divididas em três grupos, “excitadas”, “não excitadas” e “neutras”, e receberam 16 diferentes tarefas, indo de “nojentas” a “muito nojentas” — coisas como limpar as mãos em lenços usados, pegar um balde cheio de camisinhas usadas e beber água em um copo com um inseto boiando na água.
O inseto era falso e as camisinhas não tinham sido realmente usadas, mas as participantes não sabiam disso. As mulheres que estavam excitadas estavam mais dispostas a fazer as tarefas que os outros grupos, especialmente se a tarefa “nojenta” tinha alguma coisa sexual, como o balde de camisinhas.
Parece que inibir a sensação de nojo é uma parte importante para as pessoas quererem fazer sexo.

9. Amnésia Global Transiente

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Este é um fenômeno extremamente raro, afeta talvez 3 pessoas a cada 100.000 por ano, e foi relatado pela primeira vez em 1956. Basicamente, o indivíduo fica com amnésia por alguns momentos. Isso acontece de forma súbita, e em poucas horas se vai, mas neste período o indivíduo só lembra das coisas até certo ponto. E a vítima também esquece praticamente tudo que faz durante este período.
Mas o que isto tem a ver com sexo? Bom, na maioria dos casos, a pessoa estava fazendo sexo um pouco antes da memória ir para o quarto ao lado e deixá-la se perguntando “onde eu estou?”.
A amnésia global transiente parece não ter outro efeito colateral além da perda de memória, e nos casos em que as pessoas não estavam fazendo sexo durante o ataque, a condição que o disparou foi algo similar, como uma atividade extenuante de algum tipo, ou uma mudança súbita na temperatura do corpo.

8. Mulheres atraentes e saúde

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O hormônio cortisol é a primeira resposta a situações estressantes, que envolvem respostas do tipo “lutar ou fugir”, como saltar de paraquedas. O que você provavelmente não sabia era que colocar uma mulher bonita em uma sala com um homem faz com que os níveis de cortisol no seu sangue aumentem consideravelmente.
Se o homem considerar a mulher extremamente atraente, em cinco minutos seus níveis de cortisol estão próximos dos níveis de um ataque cardíaco. E quanto mais atraente a mulher, maiores os níveis de cortisol.
A pesquisa feita por cientistas espanhóis testou os níveis de hormônio na saliva de homens, e descobriu que o interesse sexual é visto a nível hormonal como um desafio a ser vencido. Quanto mais perigoso (atraente) for o predador (a mulher), mais preparado o homem precisa estar para sobreviver (copular). Mas tem um porém: as mulheres perdem o interesse quando percebem que os níveis de estresse do homem estão muito altos.

7. Exercício orgásmico

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Para a maioria de nós, ir para a academia é trocar uma coisa boa (no caso, tudo menos academia) pela academia. Mas para cerca de 5% das mulheres, há uma nova razão para se exercitar: orgasmos induzidos pelo exercício.
Em um estudo mais recente, ou melhor dizendo, em um questionário on-line, 15% das mulheres relataram ter experimentado o fenômeno e o dobro deste número relatou algum tipo de prazer sexual. Para as mulheres que estão curiosas, parece que o orgasmo acontece nos exercícios abdominais. Para os homens que estão querendo experimentar, lamento informar, mas aparentemente só funciona com elas.

6. Sexo em gravidade zero

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Por enquanto, segundo os relatórios da Nasa, ninguém tentou fazer sexo em ambiente de microgravidade, e isso é bastante compreensível, dadas as dificuldades: não há tração, e você fica batendo contra as paredes. Além dos problemas com a lei — de ação e reação -, há ainda o problema biológico: como o esperma irá se comportar em microgravidade?
E, se houver concepção, existe um outro probleminha: o que a radiação vai causar ao feto? Não sabemos os efeitos causados pela radiação solar em um adulto, em uma viagem de 500 dias ou mais à Marte, quem dirá em um feto em desenvolvimento.

5. Melhora no sistema imunológico

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Em uma pesquisa feita em 1999, descobriu-se que estudantes universitários que faziam sexo pelo menos duas vezes por semana tinham altos níveis de igA no corpo. O igA é um anticorpo encontrado no muco e é um bom indicador da saúde do sistema imunológico.
A explicação para os níveis elevados de igA era que, ao se expor regularmente aos germes que outras pessoas têm em seus corpos, estes estudantes estavam adquirindo imunidade a um espectro maior de vírus e bactérias.
Por outro lado, estudantes abstinentes tinham menos defesas biológicas. E agora, a pegadinha: estudantes que faziam muito sexo (três ou mais vezes por semana) apresentavam uma queda no igA, chegando aos mesmos níveis dos abstinentes.

4. Risco de câncer de próstata reduzido

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Fazer sexo frequentemente pode não ajudar o sistema imunológico, mas vai reduzir o risco de desenvolver câncer de próstata. Um estudo que acompanhou durante oito anos um grupo de 30.000 homens descobriu que uma frequência de sexo de pelo menos 21 vezes por mês diminui em um terço a probabilidade de desenvolver esta doença.
Ainda não se sabe por que a ejaculação frequente tem este efeito no câncer de próstata. Uma das hipóteses é de que ela evita acúmulo de tecidos e fluídos que poderiam se infectar ou inflamar.

3. Genética sexual

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O estudo da genética humana já revelou que temos alguns traços de genes neandertais, o que faz com que a gente pense no grande bacanal que não eram aqueles dias, mas o estudo do sexo em períodos arcaicos também dá pistas de outras coisas, como o movimento das populações humanas.
As similaridades genéticas entre neandertais, denisovanos, e ancestrais recentes estão servindo para mostrar que a teoria atual, que afirma que o Homo sapiens surgiu na África e de lá se espalhou, é um pouco simplista.
O estudo do genoma neandertal publicado em 2010, além do teste genético de pessoas vivendo em várias regiões da África, Ásia e Europa, está apontando uma história um pouco diferente: os primeiros humanos teriam saído da África, miscigenado com os neandertais, retornado para a África com estes traços neandertais, e daí espalhando-se e substituindo os genes nativos.

2. Vozes agudas

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Um dos traços que tanto homens quanto mulheres associam à masculinidade é a voz grossa, a ponto de ser um traço que as mulheres inconscientemente procuram neles. A voz grossa está ligada a altos níveis de testosterona, que por sua vez estão conectados à capacidade de produzir bebês saudáveis.
Entretanto, uma pesquisa publicada em 2011 aponta que homens com voz mais grossa têm menor concentração de esperma que os homens com voz mais fina. Provavelmente trata-se de um compromisso evolucionário: homens mais masculinos têm mais chances de reproduzir, por isto não precisam concentração maior de esperma. Os homens que têm voz fina não tem tantas chances, então tem que aproveitar melhor as chances que aparecerem.

1. Espinhos penianos humanos

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É um fato, a maioria dos mamíferos tem espinhos nos pênis, geralmente usados para induzir a ovulação depois do sexo ou para fazer com que as fêmeas tenham menos vontade de fazer sexo depois do encontro com eles. E o homem tem o código genético para a criação dos espinhos penianos, só que ele nunca é ativado.
Basicamente, o que acontece é que os genes podem fazer duas atividades diferentes, sendo uma delas a codificação de proteínas, e a outra a ativação e desativação de trechos de código genético em momentos específicos.
Nos seres humanos, a fábrica proteica dos espinhos penianos existe, mas o código genético que a ativa desapareceu. Por quê? O melhor palpite que temos vem do fato que mamíferos que têm muitos parceiros sexuais têm espinhos mais proeminentes, enquanto os mamíferos que se unem em casais têm espinhos recessivos.
Por exemplo, os espinhos penianos dos chipanzés se parecem mais com carocinhos. Em algum momento, se tornou mais vantajoso aos humanos formar casais estáveis, e alguma mutação que eliminou a chave que ativa os espinhos acabou se tornando popular.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Viver mais, porém melhor

Envelhecimento ativo

Criar condições para uma velhice ativa e saudável é fundamental para o futuro, porque a população idosa é a que mais cresce no mundo. Em 2050, os idosos serão 20% da população mundial - e você será um deles

 
 
Pablo Municio/Creative Commons
Nos anos 1950, a média de expectativa de vida do brasileiro era de 43 anos. Hoje, ela chega aos 73. E isso é bom. O problema é que o país não sabe o que fazer com seus 23,5 milhões de idosos. Mas fazer alguma coisa não é só resolver o déficit da Previdência e garantir uma boa aposentadoria para os velhinhos. Ao contrário, é garantir que eles permaneçam "na ativa".

"Precisamos mudar esse preconceito de achar que todo idoso é incapaz ou gagá", diz o brasileiro Alexandre Kalache, ex-diretor do Programa de Envelhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS). "É preciso dar oportunidades para os idosos participarem da sociedade. Caso contrário, eles vão ficar presos dentro de casa, deprimidos." Para dar essa rejuvenescida na terceira idade, Kalache reivindica o que chama de "envelhecimento ativo": saúde, educação, participação e segurança.

A médica canadense Gloria Gutman, especialista da OMS, chama a atenção para outro benefício dessa mudança. "Cuidar dos mais velhos é uma questão de direitos humanos. Mas economicamente também faz sentido. Idosos que permanecem saudáveis e ativos não exigem tanto do sistema social e de saúde." No Brasil, apenas 63% dos idosos continuam no mercado de trabalho, segundo o IBGE. No mundo, são 47%. Para Laura Machado, médica da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, o desafio é provar que pessoas com mais de 60 anos podem sim estar no auge. E cita o exemplo de Oscar Niemeyer, que continuou trabalhando até os 104 anos. "Viver mais não é o suficiente. O importante é viver mais e melhor."

ELES VÃO DOMINAR (1)
O Brasil ainda tem poucos idosos (veja o infográfico abaixo), comparado com os países desenvolvidos. Mas a fração das pessoas com mais de 60 anos não para de crescer e deve chegar a 29% do total de brasileiros em 2050 (2). Nesse ano, 80% dos idosos estarão em países em desenvolvimento, (3) os menos preparados para cuidar dessa população.

Lista de 7 espécies extintas

Site faz lista com subespécies que a maioria das pessoas não suspeita estarem extintas (ou sequer conhece), mas que já desapareceram

Através dos milênios, os seres humanos têm ampliado as áreas em que vivem, derrubado as florestas, pescado excessivamente e arrasado áreas inteiras com poluição. E qual o resultado disso? A organização global União Internacional para a Conservação da Natureza publicou recentemente uma lista em que detalhava as 21 mil espécies e subespécies de animais declaradas extintas. O Inhabitat separou uma seleção com sete animais que já desapareceram e que poucos de nós conhecíamos. Confira a seguir.
1. Tartaruga da Ilha de Pinta (2012)
a. davey
O “Solitário George” foi a última tartaruga da Ilha de Pinta e morreu em 24 de junho 2012. Embora a idade exata do enorme réptil não fosse conhecida, acreditava-se que ele tivesse mais de 100 anos de idade. Essa subespécie de tartaruga de Galápagos foi descoberta pela primeira vez em 1877. As tartarugas foram caçadas até o final do século 19 e foram consideradas extintas até que um único macho foi descoberto, em 1971. Esta tartaruga solitária foi chamada de George e levada para a Estação de Pesquisa Charles Darwin na ilha de Santa Cruz, onde viveu o resto de sua vida.
2. Rinoceronte-negro-ocidental (2011)
vassil
Também conhecida como rinoceronte-negro da África Ocidental, a subespécie chegou a seu fim devido à caça furtiva. Esses rinocerontes viveram principalmente na região de Camarões. Foram caçados até a extinção pelo valor de seus chifres de marfim e suas peles grossas, mesmo depois de leis de proteção criadas ainda na década de 1930. Alguns cientistas conduziram uma pesquisa em 2006 em busca de todos os rinocerontes-negros-ocidentais restantes em seu habitat, no norte do país africano. Voltando sem ter visto nenhum, declararam a subespécie extinta em 2011.
3. Foca-monge-do-caribe (2008)
george brown goode
A subespécie que já foi a única conhecida na região do Mar do Caribe e do Golfo do México é também a única extinta especificamente por causa dos seres humanos. Sua caça começou em 1494, quando Cristóvão Colombo chegou ao Caribe. Ao descobrir que o animal era inofensivo, o navegante ordenou a seus homens que eles matassem oito focas, então chamadas de “lobos do mar”. Nos séculos seguintes, as focas continuaram sendo caçadas, principalmente por sua gordura. Em 1952, a última foca-monge-do-caribe foi vista com vida, no Banco Serranilla, entre Honduras e a Jamaica. Mesmo assim, a criatura marinha só foi adicionada à lista de animais extintos em 6 de junho de 2008.
4. Golfinho-lacustre-chinês (2006)
chinese academy of science
O desaparecimento do mamífero de água doce que habitava o rio Yang-Tsé, na China, está diretamente relacionado à industrialização do país. A maioria dos animais foi vítima dos resíduos industriais e residenciais que desaguavam no rio, além das hélices de barcos e redes de pesca. Eles ainda foram caçados para que suas peles virassem luvas e bolsas. Em 1997, existiam cerca de 13 deles no mundo. No final de 2006, a subespécie foi declarada funcionalmente extinta.
5. Íbex-dos-pireneus (2000)
erfil
A morte do último dos íbex-dos-pireneus foi presenciada por cientistas do mundo todo. Em 2009, alguns cientistas tentaram “recriar” o animal extinto por clonagem usando um óvulo de uma cabra doméstica. Um clone nasceu, mas morreu em pouco tempo em decorrência de problemas respiratórios. A subespécie já teve uma população abundante na cordilheira dos Pireneus, que se estende por Andorra, França e Espanha, mas os números começaram a diminuir rapidamente no início do século 19 devido à caça. No início do século 20, havia uma estimativa de 100 animais vivos. Esse número continuou a cair drasticamente até que o último íbex-dos-pireneus naturalmente nascido, chamado Celia, morreu no dia 06 de janeiro de 2000, com 13 anos.
6. Pica-pau-bico-de-marfim (1994)
arthur allen
O animal já foi um dos maiores pica-paus do mundo, com uma envergadura de até trinta centímetros, e era nativo das florestas e pântanos do sudeste dos Estados Unidos. No final do século 19, o desmatamento e a caça devastaram a população de pica-paus-bico-de-marfim. A última aparição da subespécie foi na década de 1940 e o animal foi listado como ameaçado de extinção em 1967. Embora a ave tenha sido considerada extinta em 1994, conservacionistas, observadores de pássaros e cientistas continuam a vagar pelo estado do Arkansas esperando para ver se encontram algum. Existe até um prêmio de 50 mil dólares para quem conseguir achar o animal, mas ainda não há nenhum flagrante do pássaro confirmado.
7. Tigre-de-java (1999)
h. bartels
A subespécie de tigre conhecida por seus bigodes mais longos do que o comum podia ser encontrada na ilha de Java, na Indonésia. Antes da intervenção humana, os grandes felinos eram tão comuns na ilha que eles foram considerados uma praga. Na expansão agrícola do início do século 20, muitos morreram envenenados. Os períodos de guerra e de distúrbios civis também causaram muitas mortes. Em meados dos anos 1950, os tigres-de-java sobreviventes (cerca de 20) foram espalhados por áreas protegidas, mas isso não impediu a caça furtiva. Mesmo depois que a reserva foi estabelecida, em 1972, outros tigres continuaram a ser mortos. Em 1979 foram vistas as pegadas do que seria o último animal vivo e a espécie foi declarada extinta em 1999.