quinta-feira, 30 de maio de 2013

Sequoia

BIO-INFORMAÇÕES
A árvore do General Sherman é um exemplo concreto de Sequoiadendron giganteum ou Sequoia gigante, relacionadas com o género Sequoia. Situa-se na floresta gigante no Sequoia National Park (Parque Nacional de Sequoia) juntamente com outras amostras de tamanho similar.
Este modelo é considerado ser vivo com maior quantidade de biomassa da terra. Mesmo com 83,8 metros de altura é longe de ser o mais elevado (já que é a cópia de sequóia chamada Hyperion 115,5 m de altura), no entanto, é a árvore que possui o maior volume de líquido devido a seu perímetro de cerca de 31 m tronco, ou seja, cerca de 11 m de diâmetro na base, resultando em um volume estimado (de acordo com padrões de medição) 1486,6 metros cúbicos. Sua casca tem mais de um metro de espessura, o comprimento de seus ramos é de 40 metros e um peso de mais de 2000 toneladas. Durante muito tempo acreditou-se que esta árvore tinha cerca de 3500 anos, mas estudos recentes determinou a idade exata de 2000 años (não es el árbol más antiguo mundo deel). Reproduz-se por sementes que estão dentro de abacaxis. Tem uma forma de triângulo e seu tronco é marrom avermelhado. Em janeiro de 2006 caiu sua maior filial, cujo diâmetro era cerca de 2 metros e comprimento de mais de 30 metros, destruindo a cerca que rodeia a ele e o caminho que conduz a ele. Esta ruptura foi causada pelo mau tempo, afastando possíveis problemas de saúde. Cada ano o diâmetro do tronco cresce cerca de 1,5 cm. (Traduzido por Bing)
BIO-INFORMACIÓN
El árbol General Sherman es un ejemplar concreto de Sequoiadendron giganteum o Secuoya Gigante, emparentado con el género Sequoia. Se encuentra en Giant Forest, dentro del Sequoia National Park (Parque Nacional de las Secuoyas) junto con otros ejemplares de similar porte.
Este ejemplar está considerado como el ser vivo con mayor cantidad de biomasa de la Tierra. Aún con 83,8 metros de altura dista de ser el más alto (puesto que ocupa el ejemplar de sequoia llamado Hyperión con 115,5 m de altura), sin embargo, es el árbol que mayor volumen neto posee debido a su perímetro de tronco de unos 31 m, es decir, unos 11 m de diámetro en la base, lo que arroja un volumen estimado (según estándares de medición) de 1486,6 metros cúbicos. Su corteza tiene más de un metro de grosor, la longitud de sus ramas es a partir de unos 40 metros y un peso de más de 2000 toneladas. Durante mucho tiempo se creyó que este árbol tenía unos 3500 años, pero unos estudios recientes determinaron la edad exacta de 2000 años(no es el árbol más antiguo del mundo). Se reproduce por semillas que se encuentran dentro de piñas. Tiene forma de triángulo y su tronco es de color marrón rojizo. En enero de 2006 se cayó su rama más grande, cuyo diámetro era de unos 2 metros y su longitud de más de 30 metros, destruyendo el vallado que lo rodea y el camino que conduce a él. Esta rotura fue provocada por inclemencias meteorológicas, descartando posibles problemas de salud. Cada año el diámetro del tronco crece cerca de 1,5 cm.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

O que é evolução?

O que é evolução?

Por em 22.05.2013 as 15:00



É possível ativar legendas automáticas em inglês. Ainda não há legendas em português para o vídeo.
Neste vídeo feito pela Stated Clearly, a evolução é explicada em termos simples.
Em biologia, a teoria da evolução não diz exatamente como a vida começou aqui na Terra, mas ajuda a compreender como ela, assim que passou a existir, diversificou-se nas mais incríveis formas que vemos hoje e no registro fóssil. Ela também permite que entendamos como as criaturas modernas continuam a se adaptar e se modificar atualmente.
Mas como definir a evolução? Ela pode ser definida como qualquer mudança nas características hereditárias (tanto características físicas, como a cor da pele de ratos ou manchas nas asas de borboletas, como comportamentos, como a forma que os cachorros se cumprimentam com uma cheirada) dentro de populações pelas gerações.
E como isto funciona? Todos os seres vivos saudáveis, de unicelulares e amebas a flores e golfinhos, são capazes de reprodução, um processo que produz cópias dos pais pela duplicação do DNA, o que resulta na transmissão da informação desse DNA para as gerações futuras.
É o DNA, ou melhor, as informações codificadas no DNA, que dizem se o ser vivo será uma flor ou um ser humano. Esse DNA não é o mesmo em todos os seres vivos – o seu DNA é bastante diferente do de uma flor, mas só um pouco diferente do de Elvis Presley (o que explica por que, ainda assim, você pode não agir ou se parecer com o Rei).
Os seres unicelulares e outras criaturas mais simples se reproduzem fazendo uma duplicata do seu DNA, movendo cada cópia para um canto diferente da célula, e então a dividindo, de forma que cada metade cresce novamente. Se tudo der certo, as cópias serão idênticas ao original. Só que, na natureza, as coisas não são sempre perfeitas.
Quando o DNA é duplicado, podem ocorrer erros que o modificam, gerando o que chamamos de mutação. Estas mutações, que acontecem acidentalmente e aleatoriamente em qualquer trecho do DNA, acabam produzindo variações na forma do corpo e função da criatura que herda o DNA modificado.
Se o indivíduo mutante viver o suficiente para se reproduzir e produzir descendência saudável, esta característica será passada adiante. Ou seja, aconteceu uma “evolução”: mudanças em características hereditárias dentro de uma população através de gerações.
Para outros animais, o processo reprodutivo é mais complicado. Normalmente, eles encontram um parceiro da mesma espécie e combinam metade do DNA de um com metade do DNA do outro. Isto faz com que o descendente não seja uma cópia exata de nenhum dos dois, mas uma combinação de características misturadas. Por exemplo, no caso de um texugo, garras compridas da mãe e pata mais larga do pai. Se o filhote sobreviver, ele vai passar as características que recebeu de seus pais. Novamente, temos evolução acontecendo.
Nesses casos, mutações também acontecem. O filhote pode ter características próprias, resultantes da alteração de alguns genes. Novamente, se o filhote sobreviver, passará estas características únicas para a próxima geração.
Tanto cientistas quanto leigos têm observado a evolução acontecendo o tempo todo. Pequenas mudanças que encontramos aqui e ali vão se acumulando com o passar de novas gerações, resultando em mudanças dramáticas com o passar do tempo.
Um exemplo é a mudança ocorrida com os cães. Se voltarmos no tempo alguns milhares de anos, descobriremos que os cães descendem dos lobos cinza. A cada geração, a evolução dos cães foi guiada pelos seus criadores, que selecionavam os filhotes de acordo com características que achavam desejáveis, o que acabou gerando os diferentes cães que vemos hoje – alguns selecionados pelo tamanho, outros pela inteligência, e outros ainda pela agressividade. Atualmente, poucos cães se parecem e se comportam como seus ancestrais.
E isto não acontece só com os cães. Evidências de outros campos, como a genética, química, paleontologia e até mesmo matemática sugerem que, assim como os cães têm um ancestral comum, todos os seres vivos também têm um. Não sabemos como foi a primeira forma de vida ou como ela passou a existir, mas o processo simples da reprodução com variação por bilhões de anos é o responsável por toda a diversidade da vida que vemos hoje.
E a evolução não é aleatória. Para transformar um lobo cinzento em um mini-poodle, a evolução aleatória teve que ser guiada cuidadosamente por um criador de cães inteligente. Da mesma forma, todos os mamíferos parecem ter tido como ancestral uma criatura com aspecto de musaranho, mas as diferenças de um musaranho para um elefante são muito maiores que as diferenças entre um lobo e um poodle. Quem guiou este processo?
Na metade do século 19, Charles Darwin e Alfred Russel Wallace descobriram, de forma independente, que um agente inteligente não é necessário, e existe outra força capaz de guiar a evolução randômica para produzir ordem e funções complexas. Eles chamaram esta força de seleção natural.
Mas este é assunto para outro dia.

A evolução da vagina

 

 
Por em 22.05.2013 as 16:00

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Vagina: o único órgão encontrado apenas em mamíferos, mas não em peixes, anfíbios, répteis ou pássaros. Não somos sortudos?
E como surgiu esse diferencial da nossa classe?
Há uma velha piada sobre má concepção que questiona que tipo de designer iria colocar os canos de esgoto bem no meio do centro de entretenimento. É uma boa observação. Não faz sentido, do ponto de vista do design, que o nosso sistema excretor e reprodutivo sejam tão intimamente misturados. Já do ponto de vista puramente histórico, faz muito sentido.
A reprodução é uma função excretora – é o momento no qual liberamos gametas produzidos internamente. E, se já temos um ótimo conjunto de tubos em execução a partir de nosso interior para o exterior, por que não usá-los?

O desenvolvimento da vagina

O desenvolvimento nos conta uma parte da história de como surgiu a vagina. Os trato reprodutivo e urinário são entrelaçados no início do nosso desenvolvimento, surgindo juntos de dois pares de canais, os ductos de Müller e de Wolff, que são modificados de forma complexa para formar uma série de rins (da qual mantemos apenas o último, os metanefros) , um conjunto de vias para os testículos, e ainda um outro conjunto para os ovários das fêmeas.
Nos mamíferos que não pertencem a subclasse Theria, todos estes tubos têm um destino comum, uma única saída para o mundo exterior: a cloaca.
“Cloaca” é latim para “esgoto”, que é um nome bem apropriado. O terminal do intestino grosso fica lá, bem como as extremidades dos ureteres a partir dos rins e dos ovários ou testículos. Tudo é despejado para a cavidade da cloaca, fazendo um belo ensopado de fezes, urina e esperma ou óvulos.
Mamíferos marsupiais e placentários dispensaram algumas dessas funções, e expandiram outras. Uma parte do oviduto adquiriu um epitélio vascularizado e especializações para investir e nutrir um embrião residente, tornando-se um útero. Isso é uma função surpreendente e inovadora em si, mas, além disso, também formou, de um outro canal separado, a vagina. A vagina é uma estrutura completamente nova, que não tem homólogo em anfíbios ou répteis.
Essa é uma observação interessante. É uma estrutura totalmente original que surgiu algum tempo depois da separação monotreme-marsupial, uma novidade evolucionária. Como isso aconteceu? Como podemos estudar um evento único, que ocorreu mais de 150 milhões de anos atrás?

Alterações profundas

O pressuposto básico de uma abordagem de evolução molecular para o estudo das novidades evolutivas é que as mudanças na regulação desenvolvimental deixam vestígios na estrutura molecular do genoma, e que um estudo genômico comparativo das estruturas deve ser capaz de identificar alterações genéticas coincidentes com uma novidade fenotípica.
Pesquisadores usaram essa abordagem para tentar descobrir como surgiu a vagina.
Esse processo de consolidação e individuação deve ter deixado cicatrizes detectáveis no genoma – os genes envolvidos devem ter adquirido alterações necessárias para corrigir o fenótipo na população.
Essas alterações teriam sido feitas aos genes reguladores que controlam especificamente a expressão gênica de tecido. E que genes são esses?
Existem alguns prováveis candidatos, como os genes HoxA, que têm regiões de domínio específicas no trato reprodutivo feminino.
A questão é saber se há alguma evidência de que esses genes particulares têm sinais de qualquer conjunto de mudanças que estejam associadas com transições particulares na evolução de vertebrados – em particular, existem diferenças que podem ser rastreadas para a transição entre os monotremados e os Theria, e entre placentários e marsupiais – e, de acordo com a pesquisa feita até agora, a resposta parece ser sim.
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Mas ainda há muito a ser feito. Os genes Hox são bastante elevados na cadeia de genes regulatórios, por isso há muitos mais genes que precisam ser analisados. Nós também estamos muito longe de descobrir como esses padrões de expressão gênica definiram os processos morfogenéticos que criaram essa estrutura adorável – a vagina. O importante, porém, é que existem estas questões à espera de serem respondidas – um problema para a ciência investigar.
Essa é a graça da biologia evolutiva: perguntas interessantes, antepassados excitantes, e a promessa de ferramentas para entendermos mais e melhor nosso corpo e nossa história.[ScienceBlogs, HSW]

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O polegar opositor dos primatas

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5 usos incomuns de testes de DNA

 

Por em 1.05.2013 as 17:00


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No dia 25 de abril, a descoberta da estrutura do ácido desoxirribonucleico (DNA, na sigla em inglês) completou 60 anos. Em 1953, os pesquisadores James Watson e Francis Crick revolucionaram a ciência ao publicarem um trabalho que descrevia a estrutura de dupla hélice tridimensional do DNA. Essa descoberta possibilitou, posteriormente, o desenvolvimento do Projeto Genoma Humano, que completou uma década desde sua conclusão.
As pesquisas sobre o DNA começaram na década de 1860. Friedrich Miescher foi o primeiro a identificar o “ácido nucleico” em nossas células brancas do sangue, em 1869. Sua descoberta foi depois nomeada como o nosso conhecido ácido desoxirribonucleico, ou DNA.
Após estudos que definiram os componentes que formam as moléculas de DNA, foi identificado o RNA (ácido ribonucleico, o outro tipo de ácido nucleico encontrado nas células), e determinado que, embora o DNA seja diferente entre as espécies, ele mantém determinadas propriedades.
Hoje, utilizamos o DNA para descobrir muitos tipos de coisas – se um jogador de futebol milionário é pai de um bebê, por exemplo, até a probabilidade de desenvolver doenças graves. Mas também é possível descobrir várias coisas inesperadas a partir dessas informações genéticas.
Descobra abaixo cinco coisas legais que é possível fazer com testes de DNA:

1. Descobrir sua árvore genealógica

Se você tiver dinheiro e curiosidade suficiente, pode fazer um teste de DNA e descobrir quem são seus parentes distantes. Empresas como a Ancestry comparam seu DNA com outras pessoas do mundo todo que tem registro no site, desvendando ramos desconhecidos da sua árvore genealógica. O Ancestry também pode descobrir sua etnia genética a partir de seus dados.

2. Desvendar antigos mistérios

Ninguém sabia onde o rei Ricardo III, um dos mais famosos monarcas da Inglaterra, tinha sido sepultado. Restos mortais encontrados em um estacionamento mostravam evidências de ferimentos de batalha e escoliose, mas os cientistas só tiveram certeza que se tratava de Ricardo III depois de extrair DNA dos ossos e comparar com o de Michael Ibsen, descendente direto da irmã do rei.

3. Entender seu cachorro

Você não sabe porque o pelo do seu cão é enroladinho e marrom? Nem porque ele ama fazer buracos no jardim ou tentar roubar sua comida preferida? Seu cachorrinho provavelmente não vai te dar essas respostas. Mas o DNA dele sim.
O site WisdomPanel analisa DNA de cães e determina a origem genética do animal. Assim é possível entendê-lo e escolher a melhor opção de alimentação e exercícios para ele.

4. Prever o futuro

Usando uma amostra do sangue da mãe e da saliva do pai, cientistas podem descobrir se o futuro bebê do casal pode ter alguma anormalidade cromossômica que possa causar alguma doença genética, como síndrome de Down.

5. Ajudar a perder peso

Sabe aquelas pessoas que comem muito e não engordam? Você já deve ter ouvido dizer que o fato delas serem magrinhas é genético, assim como as pessoas que engordam com facilidade.
Cientistas identificaram variantes genéticas que podem fazer com que nossos filhos tenham maiores chances de seres obesos. E estudos recentes mostraram que até 80% da nossa gordura corporal é regulada por nossos genes.
Agora, pesquisadores estão tentando descobrir como podemos definir nutrição e exercícios físicos adequados para cada pessoa a partir de sua genética, para que elas possam perder (e manter) seu peso. [CNN/NIH]

Homens estão LITERALMENTE em extinção

 

Por em 4.04.2013 as 11:46


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Segundo um novo estudo australiano, os homens estão vivendo em tempo emprestado. O macho da espécie humana está, literalmente, caminhando para a extinção.
De acordo com a professora Jenny Graves, da Universidade de Canberra, as mulheres devem ganhar a batalha dos sexos da forma mais definitiva possível.
O motivo para tal é a fragilidade inerente ao cromossomo sexual masculino, o cromossomo Y. O cromossomo X contém uma quantia de 1.000 genes ou mais. As mulheres têm dois deles. Já o cromossomo Y, apesar de ter começado com tantos genes quanto, se desintegrou ao longo de centenas de milhões de anos, deixando menos de 100 genes no homem moderno.
Isso inclui o gene SRY, o principal “interruptor masculino”, que determina se um embrião será masculino ou feminino.

Cromossomo X x cromossomo Y

As mulheres têm dois cromossomos X, e os homens apenas um “fracote” Y. Isso é péssimo, pois o emparelhamento dos X permite que mulheres façam reparos cruciais.
Na falta de um companheiro, é mais difícil para o cromossomo Y consertar erros. “O cromossomo X fica sozinho nos homens, mas nas mulheres tem um amigo para que possa reparar-se”, diz Graves.
E há mais uma má notícia. Em sua palestra na Academia Australiana de Ciência, Graves descreveu os genes restantes no cromossomo Y como sendo na sua maioria “lixo”. “É um acidente evolucionário”, comentou.

Então, é isso? Acabou para os homens?

No entanto, há algumas boas notícias. Graves estima que levará cinco milhões de anos para o cromossomo Y, e os homens que o produzem, desaparecerem de vez.
Outros especialistas também disseram que os homens não precisam entrar em pânico.
Robin Lovell-Badge, especialista em cromossomo sexual do Instituto Nacional de Pesquisa Médica em Londres (Inglaterra), disse que os estudos têm mostrado que a decadência não ocorre ao longo do tempo, mas sim em “rajadas” – o cromossomo Y não perdeu quaisquer genes por pelo menos 25 milhões de anos.
O professor Chris Mason, da Universidade College Londres (Inglaterra) afirmou que, mesmo se o cromossomo Y se esfarelar nos próximos milhões de anos, a medicina vai ter muito tempo para se preparar. “Cinco ou seis milhões de anos deve ser tempo suficiente para a ciência médica produzir uma correção”, disse.
Graves também tem sua própria solução.
Ela diz que quando o cromossomo Y se extinguir, outro cromossomo poderia assumir o papel do Y ausente, levando à criação de uma nova espécie humana.
Isso não é loucura – já existe um precedente na natureza, sob a forma de um rato espinhoso japonês que sobreviveu a perda do seu cromossomo Y. Na verdade, Graves suspeita que o processo já pode estar em curso em alguns grupos isolados de pessoas. É esperar pra ver.[DailyMail]

quarta-feira, 1 de maio de 2013

10 animais que praticam a homossexualidade

 

Por em 30.04.2013 as 14:00


Durante muito tempo, os biólogos fizeram de conta que não estavam vendo. Agora, não dá mais para esconder: o comportamento homossexual é bastante comum na natureza, e não é restrito a mamíferos; aves e insetos também o apresentam.
Mais além, não se tratam de relações fortuitas – alguns animais realmente formam casais homossexuais que passam juntos a vida toda, chegando a criar filhotes às vezes doados por casais heterossexuais, às vezes resultado de uma “escapada” de uma das fêmeas.
Veja apenas alguns exemplos de animais que praticam a homossexualidade:

10. Carneiros

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Às vezes contamos carneirinhos para dormir, mas as tendências naturais dos carneiros têm tirado o sono dos cientistas. Os carneiros domésticos estão, estatisticamente, entre os mamíferos mais gays que existem. Estudos científicos mostraram que a proporção de carneiros machos que formam pares de machos e nunca mais tem contato com fêmeas chega a incríveis 8%.
Os casais do mesmo sexo não reproduzem, mas agem como um par em todos os outros aspectos de suas vidas. Os rebanhos homossexuais se destacam como um exemplo do status do relacionamento diversificado entre os animais, mas não fazem muito sucesso com os fazendeiros, que estão interessados em conseguir o maior número de filhotes possível.

9. Albatrozes de Laysan

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Em 2007, cientistas que estavam estudando os albatrozes de laysan de Oahu notaram que 60% das aves eram fêmeas, e que 31% de todos os pares eram de fêmeas lésbicas. Estes pares de pássaros fêmeas exibem todo o comportamento de um casal, fazem ninhos, dão “beijo de bico”, e uma variedade de outras atitudes reprodutivas.
Os albatrozes de laysan são normalmente bastante defensivos quando percebem invasores, o que indica que a aceitação de outra fêmea é uma formação de casal verdadeira. Os pares de mesmo sexo podem durar tanto quanto tempo quanto os pares tradicionais – em um caso observado, chegou a 19 anos. Na Nova Zelândia, um par do mesmo sexo de albatrozes reais, que são maiores, foi visto cuidando de um ninho, o que sugere que este comportamento é comum.

8. Golfinhos nariz-de-garrafa

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Em termos de inteligência, os golfinhos estão entre a nata dos animais. Em capacidades cognitivas e sociais, eles são comparáveis aos chipanzés e humanos. Dentro das sociedades dos golfinhos também existe grande diversidade, e numerosas relações do mesmo sexo já foram identificadas.
Em um caso inacreditável, um par de golfinhos gays mantiveram um relacionamento por 17 anos, e pesquisadores identificaram um bando inteiro de golfinhos composto apenas de machos. Ficou claro que os relacionamentos entre os golfinhos são fortes, não importando a orientação sexual dos mamíferos marinhos envolvidos. Também foram identificados golfinhos bissexuais, que mantinham contatos apaixonados com membros do mesmo sexo e do sexo oposto.

7. Bonobos

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Os bonobos, que se parecem com chipanzés, não estão apenas entre os animais mais inteligentes, mas também são os nossos “parentes” mais próximos. Estes macacos, que vivem em colônias altamente sociais, são mais gentis quando comparados com seus parentes mais violentos, os chipanzés, e são famosos por usar uma linguagem de amor, em vez de uma linguagem de agressão, para resolver problemas e se comunicar.
Muitos dos conflitos acontecem entre dois machos ou entre duas fêmeas, o que indica que relacionamentos homossexuais acontecem com frequência entre estes primatas. Encontros sexuais servem para melhorar o status social das fêmeas, mas também acontecem entre machos, mais frequentemente em um contexto de “lutinhas”.

6. Galo-da-serra peruano

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Os galos-da-serra peruanos são fantásticas aves canoras com uma aparência dramática, combinando uma cor laranja brilhante com uma enorme crista. Cerca de 50% dos machos da espécie praticam sexo homossexual.
Diferente das aves que vimos antes, somente os machos desta espécie procuram encontros homossexuais. É possível que o comportamento gay seja resultado de uma densidade populacional alta, e uma competição enorme pelas fêmeas. Os encontros homossexuais satisfazem o desejo da ave de expressar sua promiscuidade e copular, e assim acaba também aumentando a estabilidade social entre estes pássaros, que normalmente são nervosos.

5. Leões africanos

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Os leões africanos são normalmente símbolos de liderança tradicionais, principalmente em sociedades patriarcais que envolvem haréns de fêmeas. Entretanto, uma certa porcentagem de leões africanos machos abandonam as fêmeas disponíveis para formar seus próprios grupos homossexuais.
Leões machos já foram documentados montando outros machos e se envolvendo em uma variedade de comportamentos que normalmente são reservados a casais de animais do tipo macho-fêmea. Apesar de muitas sociedades animais serem estruturadas de forma a favorecer casais do mesmo sexo, a razão para as associações entre leões machos é desconhecida. Os leões são os felinos com o maior desejo sexual, o que pode significar que estes encontros sejam mais “significativos” que as interações homossexuais entre carneiros ou aves.

4. Aves aquáticas e pinguins

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O comportamento homossexual já foi documentado na natureza entre cisnes negros australianos, que às vezes formam trios, envolvendo dois machos que estabelecem um local para nidificar. Incrivelmente, os arranjos que envolvem dois machos acabam tendo mais sucesso na criação de filhotes, devido a sua efetividade em defender o local do ninho de predadores.
Ainda falando de aves, dois pinguins machos viraram manchete depois de formarem um casal em um zoológico, e receberem um ovo que acabaram criando com sucesso. Antes de receberem seu próprio ovo, o casal de pinguins gays tentou roubar ovos de casais de pinguins heterossexuais.
Os ornitologistas que estudam o fenômeno notam que, em geral, pares de aves machos se formam entre espécies canoras mais promíscuas, enquanto pares de fêmeas se formam em espécies monógamas. Apesar deste comportamento ser normal em algumas espécies, a pesquisa científica indica que um aumento nas taxas de casais do mesmo sexo entre os íbis sul-americanos pode ser o resultado de intoxicação por mercúrio, resultante de minerações, que estaria alterando seus hormônios sexuais.

3. Gaivotas ocidentais

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As gaivotas ocidentais se parecem com os albatrozes de laysan, mas são mais aparentados com os papagaios do mar. A evolução convergente deu a elas uma semelhança com os enormes albatrozes, e também um sistema de procriação semelhante, novamente envolvendo duas fêmeas.
Expedições científicas realizadas às Ilhas do Canal da Califórnia (EUA) revelaram que não menos de que 14% dos casais de gaivotas eram de fêmeas. A diversidade nas colônias foi notada primeiro quando alguns ninhos foram encontrados com quantidades maiores de ovos. E alguns ovos estavam até fertilizados, devido a algumas “escapadas” com gaivotas macho.

2. Girafas

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Jovens girafas machos, antes de terem algum contato sexual com uma fêmea, às vezes têm alguns encontros homossexuais e alianças temporárias. As atividades dos casais gays incluem beijo de língua, massagem de pescoço e “abraços”, bom como contato corporal total e aninhamento.
Acredita-se que o objetivo dos contatos com elementos do mesmo sexo é desenvolver alguma familiaridade com as técnicas de acasalamento antes de usá-las com uma girafa fêmea. Na pequena comunidade que é um bando de girafas, parece que a ideia é chegar bem nas meninas logo de cara, e, para isto, eles treinam com meninos antes.

1. Libélulas

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É fato: insetos podem ser gays. As libélulas estão entre os predadores mais evoluídos do mundo dos insetos, e também estão entre os mais exibicionistas, fazendo balés voadores espetaculares, bem como encontros sensuais com outras libélulas.
Mas a presença do sexo oposto nem sempre é um pré-requisito para o namoro das libélulas. Investigações revelaram uma frequência surpreendentemente alta de encontros entre libélulas do mesmo sexo. A compreensão do motivo destes encontros entre invertebrados é um desafio, e até hoje são pouco compreendidos. A química ambiental e a falta de disponibilidade de parceiros podem ser fatores que influenciam o comportamento.[Listverse]