quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Essa é a essência


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"O objetivo aqui não é transformar todos em cientistas. Que mundo chato seria esse. Nós queremos artistas, músicos, romancistas, poetas. Queremos tudo isso. O q...ue importa é que estejam alfabetizados cientificamente e que mantenham essa alfabetização e essa curiosidade ao longo da vida. As pessoas acham que alfabetização científica é ser capaz de recitar fatos. E não é isso. É parte disso, mas não é a parte principal. A parte principal é: como você olha para o mundo? Como é o mundo através de seus olhos? Se você é alfabetizado cientificamente, enxerga o mundo de forma diferente. E essa compreensão lhe dá poder."
— Neil deGrasse Tyson.
Créditos: http://goo.gl/4m3JHK
Legendado por Leandro Ricardo.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Não acredita em teoria da evolução e Big Bang? O papa tem um recado para você

 

Papa Francisco saúda a multidão ao chegar à Praça de São Pedro, no Vaticano, em 22 de outubro de 2014Papa Francisco saúda a multidão ao chegar à Praça de São Pedro, no Vaticano, em 22 de outubro de 2014

Discussão antiga entre religiosos e estudiosos, a origem humana foi temática abordada pelo papa Francisco. E o pontífice surpreendeu ao afirmar que o Big Bang e a teoria da evolução não só existem como são essenciais para entender Deus.

"Quando lemos sobre a Criação no Gênesis, corremos o risco de imaginar que Deus é um mágico e que tem dons mágicos para fazer qualquer coisa, mas isso não é assim. O Big Bang não contradiz a intervenção criadora, mas a exige", afirmou o papa.

O pontífice ainda afirmou que a criação do mundo "não é obra do caos, mas sim um derivado de um princípio supremo que cria por amor". Para Francisco, o trabalho de Deus deu ao homem a liberdade e, com ela, a teoria da evolução se desenvolve. Para ele, essa mistura dos conceitos é essencial para o futuro da humanidade.

"Ao cientista, portanto, sobretudo ao cientista cristão, corresponde a atitude de interrogar-se sobre o futuro da humanidade e da Terra; de construir um mundo humano para todas as pessoas e não para um grupo ou uma classe de privilegiados", concluiu ele.

 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Projeto transforma casas de baixa renda em galerias de arte na Cidade do Cabo

 
A Cidade do Cabo é a segunda maior na África do Sul, sendo apontada como maior destino turístico do país. Importante pólo comercial e industrial, desenvolve-se rapidamente por conta de suas riquezas naturais e não só (como no caso do petróleo), além de ser explorada nos setores têxtil, químico e alimentício.
Como toda grande metrópole, a cidade carrega um grande problema aliado ao seu crescimento econômico: a desigualdade social, que persistiu mesmo após a Copa do Mundo de 2010. Para combater, em partes, o problema, o projeto Maboneng – Township Arts Experience está há 10 anos transformando casas populares em galerias de arte.
A ideia, criada em “Townships” – favelas que nos tempos do Apartheid eram destinadas aos não-brancos – surgiu quando a idealizadora do projeto Alexandra Township conheceu a artista nativa Siphiwe Ngwenya, que notou a falta de consciência artística em seu bairro, vista como algo proveniente “de fora”, distante da realidade da população. Após dar o primeiro passo e começar a expor suas obras, Siphiwe envolveu artistas locais e incentivou crianças a explorarem esse lado.
Com as mentes aflorando o dom artístico, surgiu o programa nacional que hospeda festivais anuais de arte municipais e inclui várias rotas de arte permanentes, atraindo inúmeros visitantes. Famílias e proprietários de imóveis trabalham em conjunto com o projeto para criar um ambiente acolhedor e intimista nestes lugares. Já foram transformadas mais de 70 casas em galerias, exibindo mais de 50 artistas e incentivando os moradores a investir na arte.
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Trabalhamos humildemente com proprietários de casas e famílias para criar um ambiente acolhedor artístico e íntimo em nossas cidades, dizem os responsáveis. O objetivo é transformar estas townships em grandes cidades por meio das artes, até 2030, promovendo a cultura, o conhecimento, a participação popular e expandido o conhecimento das comunidades envolvidas.
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Todas as fotos © Maboneng e Nkululelo Marais
*Este post é um oferecimento da Heineken open your world.

Alemanha reconhece terceiro gênero sexual no registro de bebês

 
A medida está dando que falar na Europa, onde se estima que uma em cada 5 mil crianças nasça sem um sexo definido – os chamados de hermafroditas. A partir de novembro, será possível registrar na Alemanha um bebê com sexo indefinido. Mais tarde, ele poderá escolher o que achar correto ou que o seu corpo definir.
Até aqui, quando uma criança nascia com características dos dois sexos, tornando impossível a definição de um em particular, os pais eram obrigados a fazê-lo, preenchendo a opção “masculino” ou “feminino”. Agora a Alemanha acrescenta uma hipótese e deixa que seja a pessoa a escolher, ou mesmo que ela fique registrada com sexo indefinido.
Claro que a medida enfrenta algumas barreiras, principalmente na ligação com outros documentos: por exemplo, como fica o passaporte de uma pessoa sem um sexo definido? Os responsáveis alemães dizem que é necessária uma grande reforma nesta questão e alguns juristas sugerem a utilização da letra X, do lado dos habituais M e F.
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ThirdGender2Diane Macdonald/Getty Images
A Alemanha é o primeiro país da Europa a fazê-lo, o que poderá servir de efeito de contágio para outros países. A Austrália também adotou a medida recentemente.