quarta-feira, 30 de setembro de 2015

5 coisas estranhas que a evolução deixou em seu corpo

5 coisas estranhas que a evolução deixou em seu corpo

Não acredita na evolução? Então por qual razão seu criador criou peças totalmente inúteis em nossos corpos, como dentes do siso ou um apêndice?
5 coisas estranhas que a evolução deixou em seu corpo
Não acredita na evolução? Então por qual razão seu criador gastou tanto tempo para criar peças totalmente inúteis em nossos corpos, como dentes do siso ou um apêndice? Bom, cientificamente falando, a evolução é um processo muito lento – não evoluímos da noite para o dia ou de uma geração para outra – isso leva milhões e milhões de anos. Na verdade, enquanto a espécie humana (bem como qualquer outra espécie) continuar existindo, a evolução também continuará. Nossos corpos não permanecerão imutáveis ao longo de milhões de anos. Bom, certamente as gerações muito futuras estarão livres dessas coisas:
1. Arrepios
Arrepios
Ficamos arrepiados quando nos sentimos ameaçados ou simplesmente pelo frio. Alguns também têm arrepios quando ficam sexualmente excitados, mas porquê?
Temos arrepios porque pequenos músculos se contraem na base dos folículos pilosos, deixando os pelos em pé e enrugando a pele. Acontece que, hoje em dia, essa reação é completamente inútil, mas esse nem sempre foi o caso.
Quando assustados, os animais (e nossos antepassados peludos) arrepiam seus pelos para parecerem maiores, o que certas vezes ajudava o predador a recuar. Além disso, ajudava os animais (e nossos antepassados também) a se manterem mais aquecidos, já que os pelos prendiam uma camada de ar perto da pele utilizada como isolante. Essa habilidade ainda pode ser encontrada em mamíferos peludos.
Mas por que precisamos dessas habilidades hoje em dia? Certamente, a evolução tratará de tirá-lo de nós.
2. Irritação a sons agudos
Irritação a sons agudos
Sua coluna formigou ao ver essa imagem e imaginar o irritante som de unhas arranhando um quadro-negro? Culpe a evolução. Segundos os cientistas, a frequência desse tipo de som é similar ao som do grito de alerta de um macaco. Esses gritos, no passado, eram uma importante defesa quando vivíamos em grupos, antes da linguagem ser inventada. E a nossa irritação é vestígio dessa reação a chamadas. Até mesmo gritos de mulheres em filmes de terror são dessa mesma frequência.
3. Terceira pálpebra 
 Terceira pálpebra
Aquela coisa meio rosada no canto de seu olho são os restos de uma pálpebra. É a chamada membrana nictitante –  é uma pálpebra semitransparente utilizada por aves, répteis, anfíbios, peixes e alguns mamíferos. Sua função é proteger o olho e umedecê-lo com uma piscadela.
Animais que passam muito tempo na água usam essa terceira pálpebra para remover partículas no globo ocular que os incomodam. É útil também para aves quando alimentam seus filhotes – as protege contra bicadas nos olhos. Aves também a usa para limpar impurezas no globo ocular que entram devido a alta velocidade. Gatos e cães, além de outros animais, usam quando dormem para cobrir o globo ocular e impedir ainda mais a entrada de luz.
Mas e nós? Exatamente – não usamos para nada, exceto para acumular ramela no canto dos olhos. Os cientistas não sabem por quanto tempo essa característica irá permanecer nos seres humanos.
4. Músculos auriculares
Músculos auriculares
Se você pode mexer as orelhas, você faz parte de um seleto grupo de 15% das pessoas que ainda possuem músculos auriculares, que cercam o ouvido externo. E qual a função deles? Nenhuma atualmente.
Antes, no entanto, animais com essa habilidade podiam mover as orelhas para detectar melhor a origem de diferentes sons. Nossos antepassados também tinham essa habilidade, mas começaram a perder a partir do momento em que passaram a viver em grupo – a visão passou a ser a principal linha de defesa.
Futuramente, ninguém mais poderá mexer as orelhas.
5. Dentes do siso e apêndice
 Dentes do siso e apêndice
Esses itens só estão aí para atrapalhar nossas vidas hoje em dia – e requerem intervenção cirúrgica para serem removidos quando dão problemas. No passado, no entanto, ambos eram úteis, mais precisamente na época em que comíamos muito mais folhas.
Dentes do siso surgiram nos primeiros humanos que tinham mandíbulas maiores (que os comportavam) e mais adequadas para mastigar vegetais. Mais dentes são necessários para essa tarefa, até porque na época precisavam comer muito mais para ficarem satisfeitos.
Já o apêndice, que é considerado o órgão mais inútil do corpo humano, acredita-se que tenha servido para ajudar na digestão dessas folhas. É uma extensão do cedo, um órgão que é bem maior em herbívoros do que em carnívoros, pois é utilizado para quebrar uma grande quantidade de celulose. Hoje, não precisamos mais desse recurso, e ele encolheu para um órgão que é apenas um vestígio do que já foi.  [Cracked]


Veja mais aqui: http://misteriosdomundo.org/5-coisas-estranhas-que-a-evolucao-deixou-em-seu-corpo/#ixzz3nF1c8Ygl

Estudo aponta que vírus são seres vivos, sim, senhor!

Estudo aponta que vírus são seres vivos, sim, senhor!

A comunidade científica está chegando a um consenso sobre a natureza desses seres que ficam entre o mundo dos vivos e dos não vivos
Por Ana Luísa Fernandes Editado por Tiago Jokura Atualizado em 29/09/2015    

Por muito tempo os vírus têm causado um nó na cabeça dos cientistas. Há quem diga que eles são seres vivos, há quem diga que não. Na escola, você provavelmente aprendeu assim: vírus não são seres vivos porque não se reproduzem sozinhos - precisam de um hospedeiro para isso - e não têm metabolismo próprio. Na prática, isso significa que os vírus até podem sobreviver sem uma célula hospedeira, mas não conseguem produzir proteínas a partir de seu material genético. E isso impossibilita a reprodução independente para eles.
virusGetty Images

Em 2003, a descoberta dos mimivírus reacendeu a pergunta: os vírus realmente não são vivos? Confundidos com bactérias por quase 10 anos, os mimivírus são vírus gigantes, que até podem produzir algumas proteínas. E agora um novo estudo da Universidade de Illinois, que traçou a história evolutiva dos vírus, mostra evidências de que sim, eles são seres vivos.
Para fazer isso, foram analisadas "dobras" de mais de 5 mil organismos, entre eles, 3,5 mil vírus. Essas dobras são estruturas de proteína que ficam inscritas no genoma de células quaisquer e dos próprios vírus. Resultado: 442 dobras são comuns entre vírus e células, e apenas 66 são exclusivas dos vírus.
Isso quer dizer que, evolutivamente, os vírus compartilhavam material genético com as céluas, mas em algum momento se tornaram entidades diferentes. Em entrevista, o líder da pesquisa, Caetano-Anollés, disse: "O simples fato de existir uma biologia universal unificando vírus e células, agora justifica a construção de uma árvore da vida que englobe vírus do lado das células". Será que os livros de biologia serão reescritos?

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Nasa confirma que achou evidências de água líquida em Marte

Espaço

28 set 2015                            

 
 
Foto: Nasa
Com base em dados fornecidos pela sonda da Nasa Mars Reconnaissance Orbiter, em Marte desde 2006, a equipe de pesquisadores da França e dos EUA afirmou que linhas que correm sobre encostas na superfície do planeta vermelho podem ser de água salgada.
Os cientistas disseram ter encontrado nessas linhas evidência de sais minerais "hidratados", que precisam de água para se formar. Tais resultados sustentariam a hipótese de haver água líquida em Marte, conclui um estudo publicado na revista científica Nature Geoscience.
Segundo os pesquisadores, as faixas estreitas de água tendem a aparecer durantes os meses mais quentes no planeta vermelho e desaparecer no restante do ano. O sal diminui o ponto de congelamento da água, o que explicaria os riachos sazonais.
Os pesquisadores afirmaram que ainda é preciso explorar mais o planeta para determinar se algum tipo de vida microscópica pode existir em Marte.
Imagem da cratera Garni mostra linhas que seriam causadas por água salgada.
Imagem da cratera Garni mostra linhas que seriam causadas por água salgada.
Foto: Nasa

Como as mulheres se viravam para evitar gravidez na antiguidade?

Como as mulheres se viravam para evitar gravidez na antiguidade? Veja 6 impressionantes métodos anticoncepcionais daquela época

 
Desde a antiguidade evitar gravidez indesejada sempre foi um problema para os casais. Felizmente, a pilula anticoncepcional possibilitou as mulheres a se libertarem de conceitos antigos e causou uma verdadeira revolução. Mas antes da pílula ser inventada, as mulheres já tinham “controle” sobre uma possível gravidez. Alguns destes métodos não parecerem lá muito seguros e alguns soarem aterrorizantes.
Para aparecerem nessa lista os métodos anticoncepcionais tinham que ser, minimamente, plausíveis. Há registros de mulheres da antiguidade que usavam danças e amuletos para prevenir a gravidez. Segue a lista de 6 métodos naturais usados antigamente e alguns que funcionavam muito bem!

1- Algodão com pasta de acácia


Antigamente as mulheres faziam uma pasta de acácia e casca de árvores e passavam em um tufo de algodão e usá-lo como um tampão que inserido dentro do canal genital, impedia a gravidez. Tanto o algodão como a acácia têm propriedades espermicidas. A acácia fermenta e se transforma em ácido lático, enquanto o algodão servia de barreira entre o sêmen e o útero. Durante os tempos de escravidão, as escravas mastigavam raízes de algodão para prevenir a gravidez. A raiz de algodão diminui a produção de progesterona, um hormônio que é necessário para a gravidez.

2- Limão


O limão também já foi muito usado como espermicida. As mulheres da antiguidade costumavam ensopar esponjas em suco de limão e depois inseri-las no canal genital (aiii!!!). Era o método preferido em comunidades judaicas antigas. Dizem era comum os homens usarem a casca de limão como uma espécie de diafragma em suas amantes, para isso cortavam metade de um limão tiravam a poupa e formava um tampão que era inserido no canal genital. Banhar o órgão genital da mulher com suco de limão após o coito também era um método muito usado, apesar de não ser um método muito eficiente.

3- Cenoura selvagem


A cenoura-selvagem (Daucus carota), uma erva também conhecida como “Renda da Rainha” produz sementes que, há muito tempo, foram usadas como anticoncepcionais. Pelo que se sabe, as sementes bloqueiam a síntese de progesterona, funcionando como uma espécie de pílula do dia seguinte, que podem ser ingeridas até 8 horas após o contato com o esperma. Era um método muito usado pois ingerir as sementes causava apenas um pouco de prisão de ventre e quem fizesse o uso dela poderia ter filhos saudáveis depois sem nenhum problema.

4- Poejo


O poejo (Mentha pulegium), também conhecido no Brasil como hortelãzinho usada pelos antigos gregos e romanos temperavam seus alimentos e seu vinho com ela. O chá de poejo era usado para induzir o aborto e a menstruação. Mas é preciso ter cuidado: ingerir muito do chá, no entanto, pode ser tóxico, levando à falência múltipla dos órgãos e naquela época muitas mulheres adoeciam por usarem o poejo em demasia.

5- Mamão verde


Mamão bem verde era muito usado no sul da Ásia para prevenir a gravidez ou para induzir um aborto. As próprias sementes do mamão podem ser usadas como um “anticoncepcional masculino”. Segundo os estudiosos as sementes forem ingeridas todos os dias, a contagem de espermatozoides no sêmen pode chegar a zero. E quando pára de comer as sementes, a produção de espermatozoides volta ao normal.

6- Arruda

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A arruda que você usa para afastar mau-olhado no seu jardim foi descrita por Sorannus, um médico grego do século II como abortificante. Moças em diversas regiões da América Latina comiam verdadeiras saladas de Arruda para prevenir a gravidez e, quando queriam induzir um aborto, tomavam chá da planta. A arruda tem um efeito bastante efetivo para provocar a menstruação. Consequentemente, em casos de gravidez, é um risco muito grande, pois estimula a contração das fibras musculares do útero, causando forte hemorragia e até a morte!

sábado, 12 de setembro de 2015

Nova espécie humana é encontrada na África e pode ter 2,8 milhões de anos!

Mais uma peça para o quebra cabeças: Nova espécie humana é encontrada na África e pode ter 2,8 milhões de anos!

 
Fósseis de uma espécie antes desconhecida pela humanidade, foram encontrados dentro de uma caverna, na África do Sul. Batizado de Homo naledi, a espécie foi atribuída ao gênero Homo, mesmo gênero a qual todos nós pertencemos.
Cientistas desenterraram mais de 1.500 ossos, que pertencem pelo menos há 15 pessoas. Eles ainda estão para ser datados, mas poder ter entre 20 mil a até 2 milhões de anos! A descoberta se deu graças à ajuda de espeleólogos (cientistas voltados ao estudo das cavernas), que há cerca de dois anos, haviam observado algo que parecia ossos humanos através de uma rachadura, em uma pedra calcária. Os ossos foram encontrados na caverna conhecida como Rising Star, na província de Gauteng, na África do Sul. Os fósseis estavam numa área profunda e de difícil aceso, na área arqueológica conhecida como “Berço da Humanidade”, considerada patrimônio mundial pela UNESCO.
Ainda não está totalmente claro como mais de uma dúzia de esqueletos, que vão de bebês até idosos do Homo naledi, possam ter chegado a uma região tão remota de uma grande caverna. Os pesquisadores não descartam a possibilidade de os corpos terem sido eliminados na caverna de forma proposital, ou em uma armadilha mortal, cenário onde os humanos entraram na caverna e todos morreram de forma desconhecida. Se a hipótese de um cenário de “enterro” estiver correta, nossos ancestrais teriam colocado luz artificial, com o uso de tochas na caverna. Pois as passagens são extremamente estreitas e sem luz natural alguma.
Os ossos encontrados estão em excelentes condições, mesmos os delicados ossos do ouvido interno estão preservados. O professor Chris Stringer, líder da pesquisa em origens humanas do Museu de História Natural de Londres, disse: “A localização profunda da caverna onde os ossos foram encontrados sugere que eles podem ter sido ali depositados por outros seres humanos, indicando comportamento surpreendentemente complexo para um primitivo da espécie humana”.
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A descoberta rendeu um desafio para a equipe internacional de cientistas que foram incumbidos de analisar a idade dos ossos. Segundo Stringer: “Algumas características do Homo naledi, tais como as suas mãos, pulsos e pés, são muito semelhantes às dos seres humanos modernos. Por outro lado, a espécie tem um pequeno cérebro e a forma da parte superior do seu corpo é mais semelhantes a um grupo pré-humano chamado Australopithecus”.
Os pesquisadores ainda não sabem a idade exata dos ossos, mas a descoberta de tantos fósseis pertencentes a pelo menos 15 pessoas é extraordinária. A mistura de características no H. Naledi destaca mais uma vez a complexidade da árvore genealógica humana e a necessidade de mais pesquisas para entender a história e as origens da nossa espécie.
Se espera que o Homo naledi esclareça a transição do Australopithecus para os seres humanos modernos, ajudando a descobrir como os seres humanos se encaixam no quadro do mundo natural ao longo de sua evolução.
Os Australopithecus surgiram cerca de quatro milhões de anos atrás e tinham um cérebro do tamanho do de um chimpanzé. A espécie é representada pela “Lucy”, um esqueleto descoberto na Etiópia em 1974. Cerca de um milhão de anos se passaram antes que o Homo erectus, ou homem moderno, começasse a surgir e grande parte da evolução humana está “perdida” neste meio tempo e permanece envolta em mistério.
Os trabalhos que levaram à descoberta foram patrocinados pela National Geographic Society, dos EUA, e pela Fundação Nacional de Pesquisa da África do Sul.
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Fonte: dailymail/g1  Imagens: g1