
Dados alarmantes
Grandes primatas estão desaparecendo do planeta
27 de março de 2013 às 6:00
Desde 2005 desapareceram mais de 22 mil grandes primatas

As Nações Unidas divulgaram dias atrás os números frios e cruéis de como os Grandes Primatas estão declinando aceleradamente no mundo, o que pode significar a extinção de uma boa parte destas espécies nos próximos 10 a 20 anos.
É o primeiro informe sobre os Grandes Primatas que analisa a escala e a extensão do comércio e expõe as conexões sofisticadas das redes criminosas entre os países, assim como a legislação e esforços repressivos para destruir estes atos ilícitos, o documento ainda examina registros de confisco, informações sobre o comércio internacional, informe de ações repressivas, assim como proporções de chegadas em santuários e centros de reabilitação entre 2005 e 2011, o informe foi produzido pelo Programa GRASP - Great Apes Survival Partnership - das Nações Unidas e as informações traduzidas pelo GAP Brasil.
Estima-se que um mínimo de 22.218 grandes símios têm desaparecido das selvas desde 2005, através da venda, morte por caçadores ou morte em cativeiro forçado, sendo chimpanzés um total de 64% deles.

Gorilas:
Gorilas da Montanha (Gorilla beringei beringei) – 880 indivíduos em três países:
República Democrática do Congo, Uganda e Ruanda.
Gorilas da Planície do leste (Gorilla beringei graueri) – 2.000 a 10.000 indivíduos:
República Democrática do Congo
Gorilas da Planície do oeste (Gorilla gorilla gorilla) – 150.000 indivíduos:
Em sete países africanos
Gorilas do Rio Cross (Gorilla gorilla diehli) – 200 a 300 indivíduos:
Nigéria e Camarões

Bonobos:
Os chamados Chimpanzés pigmeus (Pan paniscus) – de 15.000 a 20.000 indivíduos:
Sul do Rio Congo (RDC)
Chimpanzés:
As quatro subespécies de chimpanzés presentes em 21 países africanos (Pan troglodytes; Pan troglodytes schweinfurthii, Pan troglodytes ellioti; Pan troglodytes verus)- em quatro, já extintos – de 294.800 a 431.000 indivíduos.
Orangotangos:
Da Ilha de Sumatra (Pongo abelli) – 6.600 indivíduos
Da Ilha de Borneu (Pongo pygmaeus) – 54.000 indivíduos (estimativa de 2008 e média de morte 3.000 por ano)
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